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Número de reeducandos inscritos para o Enem em MT é o maior dos últimos 10 anos

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O número de reeducandos do Sistema Penitenciário de Mato Grosso inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) deste ano bateu recorde, sendo o maior dos últimos 10 anos. Ao todo, 2.313 pessoas devem fazer a prova, que será aplicada nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023. 

A informação é da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (Saap), ligada à Secretária de Estado de Segurança (Sesp), que atribui o aumento de interessados no ensino superior aos avanços realizados pelo Governo do Estado no Sistema Penitenciário, tanto na área de infraestrutura quanto trabalho e educação. 

“Estamos oferecendo melhores condições de ressocialização, tanto em disponibilidade de materiais quanto em espaços para leitura, estrutura física e tecnológica, e isso gera estímulo”, pontuou a superintendente de Políticas Penitenciárias, Fabiana Siqueira.

De acordo com a Saap, no ano passado 1.163 reeducandos haviam se inscrito para o exame, ou seja, um número 98% menor do que o de inscrições para a prova neste ano.

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Para a preparação, os reeducandos terão aulas específicas para o Enem, por meio de videoaulas. Eles ainda contarão com apoio de professores disponibilizados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). 

“A Seduc sempre está melhorando a qualificação dos professores e, com mais tecnologia e estrutura, os profissionais podem melhorar a qualidade do ensino, chamando atenção dos reeducandos que tentam uma vaga no ensino superior”, observou Fabiana.

“A educação, enquanto política pública às pessoas privadas de liberdade, tem um caráter emancipador. Nesse sentido, o Enem se apresenta como uma perspectiva de futuro e, por isso, os custodiados têm todo o nosso apoio”, finalizou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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