Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

“O apoio e suporte do Governo foram essenciais para eu estar aqui representando MT “, diz paratleta indígena

Publicados

MATO GROSSO

“A oportunidade que o Governo de Mato Grosso está oferecendo para a gente participar dessa competição é única”, diz o atleta indígena Bartolomeu Tsere Ubuni, da etnia Xavante da aldeia Caçula, município de Canarana (649 km de Cuiabá).

Essa é a primeira vez que o Estado tem um atleta indígena participando dos Jogos Paralimpícos Escolares. Para ele, a sensação de estar representando Mato Grosso em uma competição do cenário nacional é “indescritível”.

“Apesar da saudade de casa, estou muito feliz e fico agradecido pelo apoio e suporte do Governo do Estado para participar desses jogos representando o meu Estado. Eu sei que se fosse por outro meio, eu não estaria aqui”, destaca o atleta que junto com mais 33 paratletas, compõe a delegação de Mato Grosso na II fase regional das Paralimpíadas Escolares, realizada em Brasília, entre os dias 29 de agosto a 2 de setembro.

Orgulhosa da representatividade de Bartolomeu na competição, a coordenadora do Centro de Referência de Canarana, Eliana Faitão, destaca o suporte que o Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), tem dado para o esporte de inclusão na ponta.

Leia Também:  Empaer utiliza plataforma digital para mapeamento agrícola e atendimento a produtores rurais

“Em uma parceria com o Governo do Estado, o CBP e o município, começamos com os Festivais Paralímpicos onde levamos o Centro de Referência para Canarana, o terceiro do estado de Mato Grosso. Lá avançamos muito e conseguimos atender a área indígena, fizemos uma pré-seleção e encontramos no Bartolomeu potencial para representar nosso Estado na modalidade atletismo”, afirma a professora.

Faitão acompanha a delegação mato-grossense há três anos na competição. “Essa vinda nossa para cá tanto na questão de logística, como confecção de uniformes, agasalhos, roupas de passeio e toda a parte de alimentação na concentração em Cuiabá demonstra que o Governo está empenhado e desenvolvendo 100% o seu papel. A gente viaja com tranquilidade porque sabe que vai ter o suporte do Governo de Estado. É muito importante ter um governador e um secretário que enxergam com bons olhos o esporte, sem eles seria muito difícil chegar até aqui”, comenta Eliana.

O secretário Jefferson Carvalho Neves fala sobre o momento que o Estado de Mato Grosso vive no esporte. “É uma emoção muito grande poder proporcionar para essas crianças esse contato com o esporte, através da inclusão, qualidade de vida e lazer. Estamos trabalhando há quatro anos para viver momentos como esse. É algo gigantesco para o nosso estado, é a sensação de dever cumprido”, finaliza o secretário.

Leia Também:  Produtores devem informar rebanho ao Indea a partir desta quarta-feira (1º)

Paralímpiadas Escolares

As Paralimpíadas Escolares são idealizadas e organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CBP) e tiveram a sua primeira edição em 2006. A competição conta com a participação de 530 atletas inscritos em provas de atletismo, natação e bocha. Ao todo, a etapa regional recebe competidores de 11 estados (AC, AM, BA, GO, MG, MS, MT, PI, RO, RR e TO) e do Distrito Federal.

Os três primeiros colocados nos regionais de atletismo e natação se classificam automaticamente para a Fase Nacional, em São Paulo, de 27 de novembro a 2 de dezembro. Já na bocha, os dois primeiros, por gênero, conquistam a vaga.

A delegação de Mato Grosso é composta por 61 pessoas de diversas cidades do estado, como Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Canarana, Brásnorte, Araputanga, Lucas do Rio Verde e Paranatinga.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Publicados

em

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

Leia Também:  Governo de MT já aplicou R$ 545 milhões em multas por crimes ambientais em 2022

Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA