MATO GROSSO
Obras no Portão do Inferno devem demorar 4 meses
MATO GROSSO
O secretário-adjunto em exercício da Defesa Civil De Mato Grosso, Luis Claudio, afirmou que as obras emergências no Portão do Inferno devem demorar 4 meses para serem concluídas. O ponto turístico vem registrando recorrentes deslizamentos de terra, o que levou à interdição parcial da MT-251.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), uma cortina de contenção deve ser instalada para evitar futuros deslizamentos. O material que será usado na obra já foi comprado, contudo, o Estado ainda busca por empresa especializada para a executar o projeto.
“O material já foi comprado pelo governo e agora estamos viabilizando a contratação da empresa especializada para instalação. Tão logo a gente consiga fazer isso, estaremos informando quando será executado o serviço. Porém, a Sinfra está estimando entre 90 e 120 dias para instalação da cortina”, disse durante entrevista ao programa Tribuna (rádio Vila Real, 98.3 FM).
Os deslizamentos na região se intensificaram em dezembro desse ano e até o momento 3 já foram registrados, fazendo com que o Governo de Mato Grosso decretasse emergência entre os km 42 e 48 da rodovia. Diante dos riscos, foi proibida a passagem de veículos pesados e ônibus de viagem no trecho. Nesta quarta-feira (27), apenas automóveis leves foram liberados para trefegar em meia pista.
Com isso, motoristas recorrem às rotas alternativas, enfrentando atoleiros e um percurso de quase 2 horas. “Nesse momento o que é de responsabilidade do Estado, está sendo feito. A MT-251 está em boa trafegabilidade. O risco que temos é o deslizamento, que pode acontecer através dessas rochas que estão dentro do Parque Nacional de Chapada e que não é de responsabilidade do governo de Mato Grosso”, acrescentou o gestor.
MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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