MATO GROSSO
Operação Choque de Ordem cumpre nove mandados contra criminosos envolvidos em homicídios e tortura
MATO GROSSO
A operação emprega um efetivo de 30 policiais civis para o cumprimento dos mandados, expedidos pela 1a e 2a Varas Criminais de Alto Araguaia.
A Delegacia da Polícia Civil apurou que, a partir de julho deste ano, houve um aumento atípico de crimes violentos na região, todos ligados, de alguma forma, ao tráfico de drogas. Foram registrados três homicídios, três tentativas de homicídios e outras ocorrências de tortura e cárcere privado.
Um dos crimes ocorreu na tarde do dia 22 de agosto, na avenida principal da cidade, quando um veículo foi alvejado com mais de 20 disparos de arma de fogo. Também ocorreram pichações em muros e prédios públicos da cidade com apologia ao crime.
Após atividades investigativas, a Polícia Civil identificou que as ações criminosas estão relacionadas à disputa pelo domínio no tráfico de drogas, além de localizar os pontos dedicados à venda de entorpecentes.
Investigados
Um dos alvos da operação é apontado como o executor do homicídio de Otávio Mattos e pela tentativa de homicídio contra outra vítima, ambos os crimes ocorridos no início de julho deste ano. Outros alvos são investigados por comandar a distribuição e venda de drogas na cidade.
Em um dos endereços, alvo de busca e apreensão, funciona uma espécie de tribunal do crime, onde usuários de drogas e membros do grupo rival são submetidos a uma espécie de julgamento e torturados.
“Todos aqueles envolvidos nestes crimes estão sendo identificados e serão implicados conforme a legislação. Não há lugar em que as forças de segurança não possam acessar”, afirmou o delegado de Alto Araguaia, Marcos Paulo Batista, acrescentando que as forças de segurança estão empenhadas no esclarecimento dos crimes.
Forças de segurança integradas
Juntas, a Delegacia de Alto Araguaia e as Polícias Militar e Penal também realizam intervenções na cidade para conter os atos criminosos.
A Polícia Penal, em parceria com a Prefeitura Municipal e com o emprego da mão de obra de reeducandos, atua na cobertura das pichações nos muros e prédios públicos da cidade.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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