MATO GROSSO
Operação prende 20 motoristas por embriaguez ao volante em Mato Grosso
MATO GROSSO
Vinte motoristas foram presos por embriaguez ao volante durante duas edições da Operação Lei Seca realizadas em Mato Grosso. As ações policiais foram coordenadas pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI-MT), vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).
Neste domingo (29.05), o município de Sorriso (397 km de Cuiabá), recebeu a 11ª edição que prendeu 13 condutores por embriaguez. A ação foi realizada na Avenida Blumenau próximo ao Residencial Arboreto.
Ao todo, 34 motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool, sendo autuados pela prática. Dezoito Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foram recolhidas. Os agentes das forças de segurança realizaram 120 abordadas e 204 testes de alcoolemia.
A operação recebeu apoio do 12° Batalhão de Polícia Militar, da Polícia Judiciária Civil, Guarda Municipal, Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran-MT) vinculado ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) e da Secretaria Municipal de Segurança Pública.
Nova Mutum
Já na última sexta-feira (27.05), sete motoristas foram presos por embriaguez durante a 12ª Lei Seca, realizada na Avenida Mutum, bairro Centro, do município de Nova Mutum (242 km de Cuiabá).
Dezoito condutores foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool, sendo autuados pela prática. Foram realizados 80 testes de alcoolemia, no entanto quatro motoristas se recusaram a fazer o teste.
Treze motoristas foram detidos por conduzirem sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e oito por estarem com veículo sem registro ou não licenciado.
Nesta operação, foram registrados 55 Autos de Infração de Trânsito (AITs). Ao todo, 70 veículos foram fiscalizados, dentre eles, 18 foram removidos, dos quais seis carros e 12 motocicletas. Outros 34 foram autuados. Os agentes recolheram ainda 13 CNHs e quatro Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV).
A operação teve apoio do 26° Batalhão de Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Ciretran, por meio do Detran, e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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