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Operações da Sesp resultaram em queda de 55% nos roubos a residências em Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), realizou 309 operações com a finalidade de manter a ordem e a sensação de segurança à população mato-grossense durante a primeira gestão do Governo Mauro Mendes. Somente no ano passado, foram realizadas 90 ações programadas em todas as regiões do estado.
Conforme o relatório da secretaria-adjunta de Integração Operacional (Saiop), as operações realizadas em 2022 movimentaram cerca de 13 mil homens das forças de segurança estadual e resultaram na detenção de mais de mil pessoas em situações ilícitas, como tráfico, por ilegal de arma, receptação entre outros.
Durante as diligências, as forças de segurança alcançaram resultados que contribuíram com a manutenção da ordem pública e de combate às ações criminosas na capital e no interior. Ao todo, 109 pessoas foram presas em cumprimento de mandados de prisão e 154 mandados de busca e apreensão executados.
Os números que mais chamaram atenção são quanto a apreensão de armas por porte ilegal, que somou 639 armamentos retirados de circulação, a recuperação de 25 veículos, entre carros e motocicletas, com queixa de roubo e furto, além da apreensão de mais de 770 quilos de entorpecentes, maconha e pasta-base.
O secretário-adjunto da Saiop, coronel PM Fernando Carneiro, destaca que as operações integradas somam forças da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e o Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron) e que essa união de forças gera resultados positivos.
“A atuação integrada das instituições de segurança soma forças e vem justamente para trazer um resultado com excelência para a sociedade. A atual gestão pensa em cada cidadão e em cada região, e trabalhando de forma integrada vamos ter eficiência nas ações, dando qualidade de vida a toda população mato-grossense”, detalhou.
Essa atuação em conjunto produziu efeitos positivos observados com a redução dos principais índices criminais nos últimos quatros anos, conforme levantamento do Observatório de Segurança Pública (OBS), setor responsável pelo acompanhamento das estatísticas e por subsidiar as ações da Secretaria-adjunta de Integração Operacional. 
 
Como é o caso de roubos a residência que apresentou queda 55% de 2019 registrou 13.978 casos que reduziu para 6.212 no ano passado. O roubo de veículos reduziu em média de 48%, baixando de 1.837, em 2019, para 946 ocorrências, em 2020.

Para que essa força-tarefa seja realizada é levado em consideração um relatório com os indicadores criminais de todo território estadual que é produzido pelo setor de inteligência. A partir daí, aquela região que apresentar aumento dos índices de delitos é alvo de uma operação conforme a especificidade dos crimes praticados.  

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“A partir da inteligência podemos ver as áreas que estão apresentando dados com maiores índices criminais para que possamos agir de forma cirúrgica, desencadeando ações necessárias para redução da violência e a população possa se sentir mais segura”, detalhou coronel PM Fernando Carneiro.

Dois exemplos das ações realizadas no ano passado e que reestabeleceram a ordem ocorreram nos municípios de Sorriso (397 km de Cuiabá) e de Cáceres (217 km de Cuiabá), onde os casos de homicídio apresentaram aumento significativo. Para confrontar as ações criminosas, as duas regiões receberam nove operações que foram encerradas, após restabelecimento da ordem.

As operações programadas são realizadas pela Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento (Coplam), as quais auxiliam na manutenção da ordem pública juntamente com as atividades ostensivas e repressivas realizadas diariamente pela Polícia Militar e de investigação da Polícia Civil.

“Enquanto o cidadão sai de casa para trabalhar ou para lazer, sempre vai haver um grupo de servidores trabalhando no planejamento das operações programadas para manutenção da ordem pública a fim de garantir ao cidadão o direito de ir e vir do cidadão”, ponderou o coronel PM.

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O secretário adjunto finalizou lembrando que a liberdade é um direito universal do cidadão e é dever do Estado garantir que ele vá e volte com segurança. 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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