MATO GROSSO
Operações da Sesp resultaram em queda de 55% nos roubos a residências em Mato Grosso
MATO GROSSO
Como é o caso de roubos a residência que apresentou queda 55% de 2019 registrou 13.978 casos que reduziu para 6.212 no ano passado. O roubo de veículos reduziu em média de 48%, baixando de 1.837, em 2019, para 946 ocorrências, em 2020.
Para que essa força-tarefa seja realizada é levado em consideração um relatório com os indicadores criminais de todo território estadual que é produzido pelo setor de inteligência. A partir daí, aquela região que apresentar aumento dos índices de delitos é alvo de uma operação conforme a especificidade dos crimes praticados.
“A partir da inteligência podemos ver as áreas que estão apresentando dados com maiores índices criminais para que possamos agir de forma cirúrgica, desencadeando ações necessárias para redução da violência e a população possa se sentir mais segura”, detalhou coronel PM Fernando Carneiro.
Dois exemplos das ações realizadas no ano passado e que reestabeleceram a ordem ocorreram nos municípios de Sorriso (397 km de Cuiabá) e de Cáceres (217 km de Cuiabá), onde os casos de homicídio apresentaram aumento significativo. Para confrontar as ações criminosas, as duas regiões receberam nove operações que foram encerradas, após restabelecimento da ordem.
As operações programadas são realizadas pela Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento (Coplam), as quais auxiliam na manutenção da ordem pública juntamente com as atividades ostensivas e repressivas realizadas diariamente pela Polícia Militar e de investigação da Polícia Civil.
“Enquanto o cidadão sai de casa para trabalhar ou para lazer, sempre vai haver um grupo de servidores trabalhando no planejamento das operações programadas para manutenção da ordem pública a fim de garantir ao cidadão o direito de ir e vir do cidadão”, ponderou o coronel PM.
O secretário adjunto finalizou lembrando que a liberdade é um direito universal do cidadão e é dever do Estado garantir que ele vá e volte com segurança.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
GERAL4 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
MATO GROSSO21 horas atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS21 horas atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS21 horas atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama