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“Os 313 novos policiais civis estão sendo equipados com a Glock nova, uniformes e tecnologia de ponta”, afirma governador

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Durante a solenidade de formatura de 313 novos investigadores, escrivães e delegados da Polícia Judiciária Civil (PJC) de Mato Grosso, nesta segunda-feira (11.12), o governador Mauro Mendes enfatizou que o efetivo inicia os trabalhos já com a arma mais moderna do mundo, a pistola Glock, além de uniformes, estrutura e equipamentos de ponta.

O novo efetivo concluiu cinco meses de aulas ministradas pela Academia de Polícia Civil (Acadepol). A cerimônia ocorreu no Teatro Zulmira Canavarros, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), e celebrou a formação de 177 novos investigadores, além de 119 escrivães e 17 delegados.

“Hoje, a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso recebe o maior orçamento entre todas as secretarias estaduais. Os 313 novos policiais civis que tomam posse, estão sendo equipados com a Glock, que é a arma mais moderna do mundo, além de equipamentos, uniformes, coletes e tecnologia que poucos estados brasileiros possuem”, afirmou o governador.

Mauro também relembrou o contexto vivido pelos servidores da Segurança Pública antes de 2019, e destacou os avanços realizados recentemente na área.

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“Há pouco tempo atrás, até 2018, as nossas forças de segurança conheceram uma dura e triste realidade. Viram o salário atrasar, o 13º atrasar, as viaturas paradas por falta de combustível e a sociedade chegar à iminência do caos. Graças aos nossos esforços em reduzir a burocracia e de atingir o equilíbrio fiscal, conseguimos mudar essa realidade a partir de 2019. E hoje estamos aqui nomeando mais 313 funcionários da segurança para colocar à disposição do bem-estar da sociedade”, disse.

O governador parabenizou os formandos pela conquista, diante de 333 mil concorrentes inscritos no concurso público, e reafirmou seu compromisso com as forças de segurança.

“Todos os dias nós pensamos em mecanismos para que possamos cumprir nosso papel como gestores públicos. Iremos trabalhar para garantir a vocês as melhores condições para desempenhar a importante missão de garantir um estado mais seguro para nossos pais, filhos e familiares”, finalizou.

Os recém-formados vão atuar na recomposição do efetivo em 13 regionais da PJC em Mato Grosso: Água Boa, Alto Araguaia, Barra do Garças, Cáceres, Pontes e Lacerda, Nova Mutum, Sinop, Rondonópolis, Primavera do Leste, Confresa, Alta Floresta, Juína e Tangará da Serra.

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Participaram da solenidade de formatura: o secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), César Augusto Roveri; a delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel; o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho; além de demais autoridades e secretários adjuntos da Sesp.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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