MATO GROSSO
Padrão de escolas estaduais muda com reformas feitas pelo Governo de MT; veja antes e depois
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Nos últimos cinco anos e quatro meses, 57 escolas estaduais foram entregues reformadas pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e 114 estão com obras em andamento. Também foram construídas do zero 29 novas unidades de ensino, sendo cinco escolas com ensino técnico.
Para garantir o lazer e incentivar o esporte nas escolas, foram implantadas 35 quadras poliesportivas e outras 24 estão sendo executadas. As estruturas também possuem arquitetura que permite a circulação de ar, iluminação natural, área de convivência com jardim e acessibilidade em todos os ambientes.
Veja abaixo as mudanças notáveis em imagens que mostram o antes e depois da reforma de 10 das escolas entregues revitalizadas, durante o atual Governo:

Antes e depois da biblioteca da escola – Foto: Arquivo e Michel Alvim-Secom/MT
Escola Estadual Salim Felício, Cuiabá
Antes, a estrutura antiga contava apenas com ventiladores, banheiros precários e falta de espaço adequado. Após um investimento de R$ 8,2 milhões, a nova Escola Estadual Salim Felício, no bairro Real Parque, foi entregue em fevereiro de 2024. Agora, possui 16 salas de aula, quadra poliesportiva coberta, biblioteca, laboratório de ciências moderno e equipado e sala de professores, oferecendo um ambiente propício para o aprendizado de até 1,5 mil estudantes.

Escola Estadual Dione Augusta da Silva Souza, Cuiabá
Com 25 anos de existência, a escola enfrentava problemas estruturais graves. Na reforma geral no valor de R$ 4,7 milhões, inaugurada em março de 2024, o prédio passou por intervenções em diversas áreas, garantindo agora um ambiente moderno e tecnologicamente equipado para os 1.290 estudantes de 16 bairros da região do CPA IV. Foram feitas obras na cobertura, instalações elétricas e hidrossanitárias, prevenção e combate a incêndio, esquadrias de todas as dependências, forro, piso, revestimentos, pintura interna e externa, tubulação para uso de gás de cozinha, urbanização, paisagismo e acessibilidade.

Escola Estadual Cleinia Rosalina de Souza, Cuiabá
Com estrutura comprometida, a escola fundada no Bairro Jardim Itamarati nos anos 80 recebeu sua primeira grande reforma na atual gestão, com investimento de R$ 2,3 milhões. Agora, conta com 22 salas de aula, laboratórios, sala multifuncional, biblioteca, cozinha, refeitório e acessibilidade, oferecendo um ambiente adequado para o ensino. A obra foi entregue em 2021.
Escola Estadual Bento Muniz, Tangará da Serra
Com um novo prédio inaugurado em 2021, a escola recebeu investimentos de R$ 3,8 milhões, proporcionando um ambiente moderno e seguro para os 720 estudantes. Agora, além das salas de aula, conta com refeitório, parte administrativa, quadra poliesportiva coberta e acessibilidade.

Escola Estadual Sebastião Patrício, Primavera do Leste
Após quase 10 anos fechada e abandonada, a escola foi revitalizada com investimento de R$ 2,9 milhões e entregue em 2023, proporcionando um ambiente adequado para mais de 700 estudantes. Agora, além das salas de aula, conta com quadra poliesportiva, sala de multimídia, laboratório de informática e equipamentos modernos. Antes, a unidade funcionava em um prédio alugado.

Escola Estadual Ledy Anita Brescancin, Campo Verde
Com investimento de R$ 3,1 milhões, a escola foi entregue reformada, em julho de 2023, passando a oferecer um ambiente amplo e moderno para os estudantes, incluindo quadra poliesportiva, biblioteca, cozinha, refeitório e sanitários, e demais instalações. A unidade tem capacidade para atender 900 estudantes do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos.

Escola Estadual Escola Estadual Coronel Antônio Paes de Barros, Barão de Melgaço
O novo prédio da unidade, que teve investimento de R$ 5,6 milhões, atende cerca de 1.300 estudantes, oferecendo um ambiente moderno e adequado para o ensino, além de área de lazer, com quadra e parquinho, e refeitório. A unidade foi construída com dinheiro recuperado de ações de corrupção e entregue pelo Governo à comunidade em 2020.

Escola Estadual Hermelinda Figueiredo, Cuiabá
A estrutura moderna e climatizada recebeu investimentos de R$ 2,7 milhões, proporcionando um ambiente de qualidade para professores e alunos. A unidade foi totalmente transformada e ganhou salas de aulas climatizadas, refeitório e quadra poliesportiva. Além da reforma geral, um novo bloco foi construído.

Escola Estadual Marechal Dutra, Rondonópolis
Após uma reforma geral de R$ 4,4 milhões, concluída em 2021, a escola foi transformada em uma unidade modelo, oferecendo um ambiente de qualidade para o ensino, com salas climatizadas e estrutura adequada. Antes dessa obra, as salas tinham infiltrações, a iluminação era fraca e o calor era intenso. As portas eram de madeira, o teto ameaçava cair e havia ventiladores pendurados nos corredores.

Escola Estadual José Alves Bezerra, Porto dos Gaúchos
Com investimentos de R$ 3,7 milhões, a escola passou por uma revitalização completa, oferecendo um ambiente moderno e adequado para os mais de 600 alunos, incluindo salas de aula, laboratórios, refeitório e acessibilidade. Inaugurada em 1974, a escola oferece ensino fundamental e médio, além da Educação para Jovens e Adultos (EJA). A última revitalização na escola tinha sido feita em 2003, quando a estrutura recebeu uma pintura. A obra foi entregue em 2023.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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