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Padrasto que matou enteado de 5 anos para vingar-se de relacionamento passará por júri popular

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A juíza Paula Tathiana Pinheiro decidiu manter José Edson de Santana preso preventivamente
até que ele seja submetido ao Tribunal do Júri pelo homicídio qualificado e ocultação de
cadáver do menino Davi Heitor Prates, seu enteado de 5 anos, morto asfixiado em março deste
ano, no município de Colíder. Conforme as investigações, José cometeu o crime motivado pelo
sentimento de vingança, porque a genitora do menor rompeu o relacionamento com ele.

Para mantê-lo preso, a magistrada considerou sua periculosidade e a gravidade dos delitos
que cometeu “a evidenciar gravoso risco à garantia da ordem pública”, salientou Paula

No dia 27, a defensoria desistiu de apelar contra o pronunciamento de José para ser submetido
ao Tribunal do Júri. Ele foi pronunciado por homicídio qualificado (por motivo torpe, com
emprego de asfixia e mediante dissimulação) e ocultação de cadáver.
A Defensoria Pública, responsável pela defesa do réu, chegou a entrar com recurso em sentido
estrito, porém depois pediu a desistência do recurso. A magistrada disse que, apesar do réu ter
manifestado que não gostaria de recorrer, a defesa pode tomar as medidas que achar melhor
para o benefício dele, assim como também pode desistir do recurso, o que foi feito e,
posteriormente, homologado pela magistrada.
Davi foi assassinado no dia 3 de março, e no dia seguinte, José foi preso. Em primeiro
momento, José alegou à Polícia Civil que levou a criança para um rio, onde o asfixiou.

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Na sequência, conforme depoimento inicial, ele amarrou uma corda com uma pedra de 10 kg e
jogou o corpo de Davi no rio.
Entretanto, após corpo ser encontrado durante buscas por uma região de mata, com auxílio de
cães farejadores, José confessou que matou a criança asfixiada.
Segundo a autoridade policial, durante os depoimentos à Polícia Civil, José alegou não lembrar
o motivo de ter cometido o crime. Entretanto, a linha de investigação aponta para uma
vingança, já que o acusado queria ficar com a mãe de Davi.
O promotor de Justiça responsável pelo processo, Danilo Cardoso Lima, afirmou que José agiu
de modo covarde ao assassinar Davi para se vingar da mãe dele.

“O crime foi praticado, ainda, por motivo torpe, posto que, segundo revelaram as investigações,
a motivação decorreu de sentimento de vingança, em decorrência do fato de a genitora do
menor ter rompido o relacionamento com o incriminado, de modo que, como forma de
represália a ela, ele decidiu atingi-la, matando covardemente seu filho”, disse o promotor

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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