Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Padre e líder religioso de MT envolvidos em investigação sobre golpe, aponta inquérito

Publicados

MATO GROSSO

O relatório da Polícia Federal (PF), enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), revelou a participação de dois mato-grossenses em articulações relacionadas ao plano golpista que culminou nos atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes em Brasília. Os nomes destacados no documento são Lucas Rotilli Durlo, conhecido como Lucão, líder de caminhoneiros, e o padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, cujos diálogos sugerem envolvimento com o núcleo jurídico e as manifestações.

Lucão, líder da mobilização de caminhoneiros de Cuiabá para Brasília, manteve contato direto com o general Mário Fernandes, que orientou sobre as ações durante os protestos. As mensagens reveladas no relatório indicam o papel estratégico de Lucão na organização do movimento. Em uma das conversas, datada de 28 de novembro de 2022, Fernandes escreveu:

“Bom dia, Lucão! Força, meu amigo. Muito bacana sua liderança e orientação a todo esse segmento (…). Os ajustes junto à Secretaria de Segurança do DF já foram feitos (…). O importante é ser ordenado e manter o máximo de controle sobre essas ações.”

Dias depois, com o cerco da Polícia Federal se fechando, Lucão pediu ajuda a Fernandes para evitar que os caminhões estacionados no QG do Exército fossem apreendidos:

“Aí vê pra mim o que o senhor consegue levantar (…), se eles têm esse poder de autoridade de entrar dentro do Quartel-Geral pra mexer com os caminhões.”

Leia Também:  Atleta do programa de bolsas do Governo de MT é campeã no Grande Prêmio Brasil em Cuiabá

Os diálogos mostram o general articulando instruções junto às autoridades militares para proteger o trânsito. Em um relato a Mauro Cid, Fernandes detalha:

“Falei com o Lucão. Ele está preocupado, porque de repente o cara está ali há um mês, deixando de ganhar, lutando pelo país, e tem o caminhão apreendido dentro de uma área militar (…). Se o senhor puder intervir, segurar a PF ou conversar com o comandante do Exército, seria importante.”

Outro destaque no relatório é o padre Paulo Ricardo, conhecido por suas posições políticas conservadoras. Ele manteve diálogos com José Eduardo de Oliveira e Silva, outro pároco já indiciado por sua participação no núcleo jurídico do esquema golpista. O conteúdo das conversas sugere um alinhamento ideológico e articulação entre religiosos para sustentar a narrativa de legitimidade das ações.

O relatório inclui um print de WhatsApp no qual o padre mato-grossense afirma estar “de malas prontas” para se juntar à turba em Brasília. Em resposta, José Eduardo confirma que está em contato com outro indiciado na operação, Felipe Martins, assessor do então presidente da República Jair Bolsonaro (PL). O padre José Eduardo, sacerdote da Diocese de Osasco, na Grande São Paulo, é um dos 37 indiciados pela Polícia Federal (PF) em relação à tentativa de golpe de Estado no Brasil. Desde fevereiro deste ano, ele já havia sido apontado como participante.

Leia Também:  VÍDEO: você sabia que o Shopping Popular de Cuiabá, vende roupa também? E são muitas variedades, inclusive, infantis, veja:

Liderança nega influência sobre os caminhoneiros

Em entrevista à Gazeta, Lucas Rotilli Durlo, conhecido como Lucão, expressou surpresa ao ser citado no relatório da Polícia Federal como líder de caminhoneiros envolvidos em supostos planos golpistas. O documento indiciou 37 pessoas por ligação com uma minuta golpista que teria sido elaborada para que Jair Bolsonaro revertesse a vitória de Lula nas eleições de 2022.

Lucão refutou o título de liderança atribuído a ele. “Eu não tenho influência sobre outros caminhoneiros. Minhas publicações na internet não passam de 40 curtidas e comentários. Não tem como me considerar um líder,” afirmou. Ele também rechaçou qualquer participação nos atos de depredação das sedes dos Três Poderes, enfatizando que os responsáveis devem ser punidos. “Esses atos foram um erro e precisam ser punidos,” pontuou.

O caminhoneiro explicou que sua manifestação era exclusivamente pelo desejo de transparência no processo eleitoral. “Só queríamos que o código-fonte das urnas fosse analisado pelo Exército para verificar se houve ou não fraude. Se dissessem que não houve, a gente abaixava a cabeça e voltava para casa,” declarou.

Lucão, pai de família e ex-militar, ressaltou seu compromisso com a democracia. “Sou cristão, respeito as regras do jogo e nunca tentaria tomar o poder. Estou muito ressentido com essas acusações, pois sempre segui o caminho correto.”

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Cervejas especiais da linha Black Princess conquistam três medalhas em Concursos de cerveja

Publicados

em

A cerveja Black Princess, do Grupo Petrópolis, conquistou medalhas de ouro, prata e bronze em dois dos principais Concursos de Cervejas do país, realizados esta semana em Santa Catarina. Na noite de quarta-feira (12), a Black Princess Doctor Weiss ganhou a medalha de ouro na categoria South German-Style Kristal Weizen, no tradicional 13° Concurso Brasileiro de Cervejas, em Blumenau. Na terça-feira, (11), na primeira edição do Concurso Brasileiro de Cervejas no Balneário Camboriú, a Doctor Weiss totalizou 94 pontos e ficou com o segundo lugar na categoria South German-Style Kristal Weizen. Já a Black Princess Tião Bock, que traz em sua receita uma mistura exclusiva do estilo alemão Bock com a típica rapadura brasileira, ganhou 92 pontos e ficou com o terceiro lugar na categoria Speciality Beer.

Nos últimos anos, as cervejas do Grupo Petrópolis ganharam mais de 40 prêmios em concursos nacionais e internacionais e as especiais de Black Princess têm forte presença nessa lista. Em 2023 e 2022, a Doctor Weiss ganhou medalha de bronze no Brasil Beer Cup, um dos maiores concursos técnicos de cervejas da América Latina. A Doctor Weiss conquistou também outros dois prêmios internacionais: medalha de ouro no Australian International Beer Awards (2019) e melhor cerveja brasileira no World Beer Awards no Reino Unido (2018), ambos na categoria South German-Style Kristal Weizen. A Tião Bock também tem recebido prêmios, como a medalha de prata no Concurso Brasileiro de Cervejas (2023 e 2021) e no Brasil Beer Cup (2021).

Os eventos de Balneário e Blumenau reuniram mais de 100 cervejarias, mais de 3 mil amostras de 27 países. O corpo de jurados incluía convidados internacionais escolhidos com base na expertise técnica em concursos cervejeiros.

Leia Também:  Sedec prorroga prazo para inscrição de empresas em catálogo de divulgação de produtos para exportação

“Estamos muito contentes com o resultado das especiais de Black Princess nos concursos. A Doctor Weiss é uma cerveja premiadíssima, um sucesso. Já a Tião Bock mostra a criatividade de nossos mestres cervejeiros em harmonizar um ingrediente tão brasileiro como a rapadura a um estilo tão tradicional, que é o Bock. Black Princess tem sido premiada em diversos concursos e essas novas medalhas confirmam a qualidade e o cuidado com que produzimos nossas cervejas especiais”, comenta Bruna Alonso, gerente de Marketing do Grupo Petrópolis.

Além de premiar as melhores cervejas, os concursos também oferecem um parecer técnico detalhado sobre as amostras inscritas, o que ajuda as cervejarias nos processos de produção, garantindo maior qualidade e inovação no mercado. A linha de especiais de Black Princess é produzida com exclusividade na fábrica de Teresópolis/RJ.
Conheça mais das cervejas premiadas:

Doctor Weiss
A Black Princess Doctor Weiss é uma cerveja de trigo, refrescante e saborosa. Com coloração dourada brilhante e espuma extremamente cremosa, tem notas frutadas e de especiarias, que são percebidas tanto no aroma quanto no paladar. Tem amargor de 16 IBU, teor alcóolico de 5,2% e corpo médio. É ideal para ser bebida em copos no estilo Weiss ou Pint e harmoniza muito bem com frutos do mar, peixe e torta de banana. No Concurso, a cerveja ganhou nota 94.

Tião Bock
Já a Black Princess Tião Bock é uma cerveja especial, com a receita Bock da Alemanha, mas um componente totalmente brasileiro: a rapadura, além de água, malte e lúpulo. Combina amargor médio e doçura. Com um corpo médio, amargor de 26 IBU e teor alcóolico de 6,5%, a Tião Bock harmoniza com acarajé, costelinha de porco e com feijoada. Para apreciá-la, o melhor copo é o Tulipa. Nota final recebida no concurso: 92.

Leia Também:  Moradores de Nova Brasilândia devem cadastrar imóveis para receberem escrituras definitivas

SOBRE A BLACK PRINCESS – Criada na Serra Fluminense em 1882, desde então a Black Princess vem conquistando os mais exigentes apreciadores de cerveja. Hoje conta com oito rótulos: Black Princess Gold, Black Princess Dark, Black Princess Doctor Weiss, Black Princess Let’s Hop, Black Princess Miss Blonde, Black Princess Back to the Red, Black Princess Tião Bock e Black Princess APA-82. Saiba mais sobre a cerveja em www.cervejablackprincess.com.br e @cervejablackprincess

SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS - O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Vold X, Cabaré, Weltenburger, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodca Nordka; as bebidas mistas Fest Drinks by Itaipava, Crystal Ice, Cabaré Ice e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e a Tônica Petra; a bebida esportiva TNT Sport Drink; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis estados e mais de 140 Centros de Distribuição em todo o País, sendo responsável pela geração de mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais em www.grupopetropolis.com.br e no perfil @grupo.petropolis nas redes sociais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA