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Pais descontentes com as novas medidas, manifestam contra vacina e passaporte em Rondonópolis

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Pais descontentes com as novas medidas de enfrentamento ao coronavírus em Rondonópolis, principalmente com a exigência do comprovante de vacinação das crianças de 5 a 11 anos para entrar nas escolas , se manifestaram contra o decreto em frente à sede da Prefeitura na tarde desta quinta-feira (03).

Esse pais estão indo na direção contrária do discurso científico e de especialistas médicos que recomendam a vacinação infantil. Assim, estão se aproximando de discursos negacionistas e protestando contra o decreto que visa promover a imunização das crianças.

No decreto nº 10.661, que foi publicado nessa segunda (31), o prefeito Zé do Pátio (SD) tornou obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação para a entrada das crianças a partir de 5 anos nas escolas, tanto nas públicas quanto nas particulares.

Uma das representantes desse grupo de pais descontentes e da manifestação é a empresária Marchiane Fritzen, que é mãe de três crianças e tem se posicionado contra as vacinas. Ela classificou o decreto de Pátio como um absurdo e, sem citar estudos, aponta que a imunização traz riscos às crianças, o que aproxima a argumentação dela de um discurso negacionista.

“Não existe isso. Tirar o direito da criança de estudar, por que aqui eles entenderam que isso é o melhor. Quem entende e sabe o que é o melhor para seu filho é pai e mãe e ponto. Nós temos essa aí essa vacinação. Vários países já suspenderam a vacinação infantil, já está comprovado cientificamente, estudos comprovando que o risco é muito maior do que o benefício”, disse em vídeo publicado em seu Instagram, antes de sair o decreto.

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Ao contrário do que ela afirma, não há registro de suspensão de vacina de covid-19 para crianças ao redor do mundo. Apenas a Agência de Saúde da Suécia recomendou a não vacinação das crianças, mas autorizou os pais que desejam imunizar os filhos. Estudos científicos e especialistas médicos têm reafirmado que os benefícios da imunização superam em muito os riscos.

De acordo com o Instituto Butantan, crianças não vacinadas contra a covid-19 correm mais risco de adoecer pela doença e de repassar o vírus a outras pessoas, situação que alimenta o surgimento de novas variantes.

Pesquisas já demonstraram que crianças infectadas podem desenvolver a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, manifestação grave da Covid-19 que pode levar à hospitalização e causar sequelas.

A empresária ainda aponta que Rondonópolis virou a “terra do Lula” para impor a vacinação às crianças e prometeu entrar com um mandado de segurança. Após sair o decreto, ela voltou às redes sociais e criticou as medidas.

“Tanto o MP quanto o Judiciário não podem fazer nada por que a criança pertence à família. O Estado só pode intervir na família quando a família está privando algum direito dela, que não é o caso. É uma vacina experimental, uma vacina que não imuniza criança. O pai está fazendo o que? A mãe está fazendo o que? Preservando a vida”, diz.

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Um dos vice-lideres do presidente Jair Bolsonaro na Câmara, o deputado federal José Medeiros (Podemos), também se posicionou contra o decreto, mas disse que não era contra a vacina. “A gente acha realmente tememário que o Estado obrigue as pessoas a fazerem isso. É muito invasivo na vida das pessoas um decreto desses”, diz ao lado do ex-senador Magno Malta, que não se vacinou contra a covid-19.

O prefeito Zé do Pátio diz que as medidas de restrições foram tomadas diante da estrutura que o município está para o enfrentamento da covid-19. “Houve um crescimento grande de covid-19. Se houver uma redução de internações, nós também diminuímos as restrições”, diz.

FONTE/ REPOST: ALLAN PEREIRA – RD NEWS

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Vereador Alex Rodrigues promove encontro na Câmara para defender permanência do Hospital Estadual Santa Casa

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Nesta quinta-feira (12), a Câmara Municipal de Cuiabá foi palco de um importante momento de defesa da saúde pública. O vereador Alex Rodrigues promoveu um encontro no Pequeno Expediente e levou dois profissionais da saúde, o Dr. Paulo Cesar de Figueiredo e o Dr. Francisco Pereira, para falarem diretamente aos parlamentares e à sociedade sobre a importância do Hospital Estadual Santa Casa.

Com discursos impactantes e baseados na vivência diária dentro da unidade, os médicos reforçaram a necessidade de impedir qualquer tentativa de encerramento do hospital. Eles destacaram que quem vive a rotina da Santa Casa conhece de perto os desafios e, mesmo diante das dificuldades, segue se doando para garantir atendimento digno à população.

“A luta é por um bem maior”, afirmou o vereador Alex Rodrigues. “Não podemos permitir que uma unidade de tamanha relevância seja desativada. Estamos falando de um hospital que atende pacientes de todo o estado, com especialidades que muitas vezes não estão disponíveis em outras cidades.”

O Hospital Estadual Santa Casa surgiu a partir de uma requisição administrativa feita pelo Governo do Estado de Mato Grosso em 2019, após a Santa Casa Beneficente de Cuiabá — unidade filantrópica — fechar as portas em meio a uma grave crise financeira. Desde então, a unidade se tornou o primeiro hospital administrado diretamente pelo Estado em Cuiabá.

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Entre 2019 e 2025, o hospital se consolidou como referência em atendimentos de média e alta complexidade pelo SUS. Conta com um moderno pronto atendimento pediátrico, além de oferecer diversas especialidades médicas, como cardiologia, neurologia, oncologia clínica e pediátrica, psiquiatria, cirurgia geral e vascular, entre outras.

A unidade é fundamental para os pacientes oncológicos, inclusive crianças, que já enfrentam um tratamento desgastante e, sem a Santa Casa, seriam obrigados a buscar atendimento fora do domicílio, arcando com custos diários altos e sobrecarregando outras estruturas de saúde.

Encerrar as atividades da Santa Casa é, na prática, fechar as portas para milhares de mato-grossenses que dependem do SUS para sobreviver. Por isso, o vereador Alex Rodrigues reforça o compromisso de seguir lutando pela permanência e valorização do hospital.

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