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“Parceria entre Brasil e China é extremamente promissora”, destaca vice-diretor do Ministério do Comércio chinês

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Com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Mato Grosso recebeu a Exposição Internacional de Máquinas Agrícolas da China (Ciame), entre 26 e 28 de novembro, em Primavera do Leste.

“A parceria entre Brasil e China, como grandes potências agrícolas, é altamente promissora. A feira serve como uma plataforma de intercâmbio de tecnologias inovadoras e produtos de alta qualidade, abrindo portas para oportunidades de novos negócios”, afirmou o vice-diretor do Ministério do Comércio e Exterior da China, Wang Deyang, na abertura da Exposição.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou as vantagens competitivas de Mato Grosso e a frutífera relação comercial com o país asiático.

“Mato Grosso é o maior produtor de grãos, possui o maior rebanho bovino, tudo isso com mais de 60% do seu território preservado. A China é um dos países que mais importam de Mato Grosso, nós já temos cinco acordos assinados com Zonas de Processamento e Exportação chinesas. A escolha de Mato Grosso para essa feira é o reflexo da relação frutífera entre o estado e o país”, disse.

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Em vídeo, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, destacou que 2024 marca o 50º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países e ressaltou que a exposição não é apenas uma vitrine de inovações tecnológicas, mas também um reflexo concreto da implementação da Iniciativa Global de Desenvolvimento proposta pelo presidente chinês Xi Jinping.

“Este evento simboliza o fortalecimento das relações bilaterais e contribuirá para a transformação da agricultura brasileira em direção à modernização inteligente”, pontuou o embaixador.

O evento contou com produtores rurais e técnicos da área. Durante três dias, foi promovida a troca de conhecimento em palestras e a exposição de tecnologias agrícolas, promovendo o comércio entre empresas brasileiras e chinesas.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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