MATO GROSSO
Parceria entre Governo e Fase vai gerar economia de R$ 100 mil ao ano para o Indea de Rondonópolis
MATO GROSSO
A presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Emanuele Almeida, e o diretor administrativo Luiz Gustavo Tarraf, vistoriaram a obra de reforma da Unidade Regional de Supervisão (URS) de Rondonópolis nesta quinta-feira (27). A atual unidade funciona em um prédio locado, mas passará a funcionar em espaço próprio para atender ao eixo Eficiência Pública, do Programa Mais MT, que visa reduzir os gastos com alugueis de prédios públicos.
O imóvel foi cedido ao Indea pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e a reforma é custeada com recursos do Fundo Mato-grossense de Apoio a Cultura da Semente (Fase), com valor estimado é de R$ 1,2 milhão. Após a conclusão da obra, prevista para ser entregue até maio, o Indea deve economizar cerca de R$ 8,5 mil mensais com aluguel.
“Estamos otimizando os recursos conforme a meta Aluguel Zero do Programa Mais MT e, por meio de parcerias, até o fim do ano vamos sair do aluguel em cidades como Juína, Alto Araguaia, Colniza, Rondonópolis, Sinop, Matupá e Peixoto”, argumentou a presidente do Indea.
Por meio da parceria pública privada, o Indea apresentou projetos e existem outras obras sendo tocadas a custo zero para o Estado com recursos de fundos. Em Sinop, a prefeitura doou o terreno e a construção do prédio será, também, com recursos do Fase. Já a obra de reforma da URS de Juína está sendo custeada pelo Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa).


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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