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Parceria entre Governo e Senai promove cursos profissionalizantes para reeducandos em MT

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Qualificação prepara reeducandos para o mercado de trabalho e reintegração social.

Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), o Senai Mato Grosso e a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) está qualificando reeducandos de Mato Grosso por meio de cursos profissionalizantes. Ao todo, são 66 cursos com 20 pessoas por turma, totalizando 1.320 vagas.

As capacitações, que começaram em setembro deste ano e seguem até janeiro de 2025, abrangem áreas como pintura de obras, construção de alvenaria, eletricista, mecânico de refrigeração, operador de computador, padeiro, entre outros.

Segundo Lucimar Poleto, responsável técnica do Núcleo de Educação da Superintendência de Políticas Penitenciárias, os cursos foram definidos após um levantamento sobre os interesses dos reeducandos. “As tratativas ocorreram com o Senai, em parceria com o Programa SER Família Capacita, para atender as demandas das unidades penais”, explicou.

A superintendente de Políticas Penitenciárias, Gleidiane Assis, ressalta que qualificação profissional dos privados de liberdade no sistema penitenciário é um instrumento essencial para a reintegração social e a redução da reincidência criminal.

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“Esse processo é uma ferramenta que efetivamente oportuniza a mudança de vida dos privados de liberdade proporcionando a eles habilidades e conhecimentos que podem ser aplicados no mercado de trabalho, aumentando suas chances de inserção social após o cumprimento da pena”.

Para a gestora, a capacitação ajuda a transformar a percepção que eles têm de si mesmos e de suas capacidades, promovendo a autoestima e o sentido de propósito.

“A qualificação profissional os prepara para o mercado de trabalho quando se tornarem egressos, e não existe nada mais digno que o trabalho! Além disso, existe ainda o benefício da remição da pena, e contribui para redução dos custos relacionados à reincidência e promovem ainda uma sociedade mais segura e inclusiva, ao passo que os egressos se tornam cidadãos produtivos e autossuficientes”, finalizou.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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