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Parques estaduais são opção de lazer no feriado de Carnaval

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Em Cuiabá, os Parques Estaduais Mãe Bonifácia, Massairo Okamura e Zé Bolo Flô estarão abertos durante todo o feriado prolongado de carnaval, como opção para caminhadas e contemplação da natureza. Juntas, as três unidades somam cerca de 197 hectares de área verde preservada do bioma Cerrado em área urbana, geridos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

As unidades estão abertas ao público das 6h às 18h, todos os dias. O Mãe Bonifácia é o mais conhecido e recebe cerca de 700 mil visitantes ao ano, com uma média de 2 mil pessoas ao dia, conforme levantamento da gerência da unidade.  

Localizado na Avenida Miguel Sutil, o parque oferece trilhas onde se observa espécies do Cerrado, como macacos, capivaras e répteis. A unidade conta com o mirante, que proporciona uma vista panorâmica de 12 metros de altura, postos com equipamentos de ginástica para a prática de exercícios físicos, sanitários, bebedouros, estacionamento, concha acústica e espaço para lazer.



A Sema destaca que não é permitida a entrada de alimentos, piqueniques, e animais domésticos, para prevenção de zoonoses que impactam os animais silvestres e evitar acidentes.

Já na região do Coxipó, o Parque Zé Bolo Flô, e na Avenida do CPA, o Massairo Okamura, oferecem extensas trilhas para caminhada ao ar livre e contato com a natureza, mesmo localizados na área urbana da Capital.

Parque Estadual Serra Azul
Importante cartão postal de Barra do Garças (a 516 km de Cuiabá), o Parque Estadual da Serra Azul está aberto à população para atividades ao ar livre. O local é uma unidade de Proteção Integral, com 11 mil hectares de Cerrado. A escadaria com 1.204 degraus dá acesso ao Cristo Redentor, trilhas e cachoeiras. Localizado na área urbana da cidade, recebe em torno de 80 mil pessoas ao ano.  

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Subida ao mirante é tradição há mais de 30 anos — Foto: Aislandio Miranda /Prefeitura de Barra do Garças

Aislandio Miranda /Prefeitura de Barra do Garças

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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