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Participação de reeducandos no exame de certificação de ensino cresce 20% em MT

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Mais de 3 mil reeducandos participaram do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) destinado a Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) em Mato Grosso. O número de participantes da prova deste ano foi 20% maior que o realizado no ano passado.

Do total, 1.587 recuperandos prestaram o exame para certificação de Nível Médio e 1.695 para o Ensino Fundamental, totalizando 3.282 inscritos. Em 2021, participaram do exame 2.734 recuperandos. 

Neste ano, a prova contou com a adesão de reeducandos de 40 unidades prisionais, apenas três não tiveram participantes. A prova foi aplicada nas salas de aula das próprias unidades com acompanhamentos dos policiais penais, sem nenhuma intercorrência.  

As unidades que tiveram o maior número de inscritos foram a Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa (a Mata Grande), em Rondonópolis (213 km de Cuiabá), com 414 recuperando; a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, com 276 inscritos e a Penitenciária Dr. Osvaldo Leite (Ferrugem), em Sinop, com 268 participantes.

O Encceja é uma prova aplicada pelo Instituo Nacional de Ensino e Pesquisas Nacionais Anísio Teixeira (Inep) focado na avaliação de jovens e adultos para obtenção do certificado do ensino fundamental e ensino médio.

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Socioeducativo

O exame também foi aplicado nos Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) de Mato Grosso e contou com a adesão de 28 adolescentes em conflito com a lei, sendo 18 para o ensino fundamental e 10 para o ensino médio. 

Fonte: GOV MT

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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