MATO GROSSO
PF faz operação contra garimpo ilegal e prende falso comendador
MATO GROSSO
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (26) a Operação Via Adamas, que visa combater a comercialização de diamantes que eram extraídos ilegalmente de Rondônia e eram enviados a São Paulo.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal de Cáceres, cumpridos nas cidades de Cacoal (RO), Tupaciguara (MG), Ituiutaba (MG), Patos de Minas (MG), Sorocaba (SP).
As investigações tiveram início com flagrante realizado pela Polícia Rodoviária Federal na cidade Pontes e Lacerda, em agosto de 2021.
Na ocasião um casal foi preso com 23 pedras de diamantes compradas em Cacoal (RO). Esse mesmo investigado foi novamente preso em outubro do ano passado com uma carga de alexandrita avaliada em mais de 128 milhões em Juiz de Fora (MG).
As investigações mostraram que o esquema era comandado por uma associação criminosa atuante no estado de Minas Gerais que intermediava a compra e venda de pedras preciosas extraídas no norte do País, atravessando pelo estado de Mato Grosso com destino à região sudeste.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência do investigado suspeito de ser o destinatário dos diamantes ilegalmente comercializado foi realizada uma prisão em flagrante.
Foram encontrados documentos de identidade e carteira de couro com o brasão da República Federativa do Brasil em nome do investigado com os dizeres “ordem do mérito cívico e cultural – comendador”.
Dessa forma foi caracterizado o crime de falsificar ou fazer uso indevido de sinal identificador de entidade da Administração Pública, com pena de reclusão de dois a seis anos e multa.
Durante as buscas em Tupaciguara (MG), foram encontradas 12 pedras na cor verde que passarão por perícia para verificar se realmente se tratam de pedras preciosas.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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