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PIB de Mato Grosso cresceu três vezes mais que o do país em 2023

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O crescimento econômico de Mato Grosso em 2023 foi três vezes maior do que o nacional. Enquanto o Estado fechou o ano com um aumento de 10,6% no Produto Interno Bruto (PIB), o desempenho do país foi de 2,9%. Os dados são do relatório Resenha Regional do Banco do Brasil, divulgado neste mês de março.

Conforme o levantamento, Mato Grosso lidera o ranking na região Centro-Oeste e teve o segundo maior crescimento econômico do país, ficando atrás apenas de Tocantins, que registrou elevação de 11,1% no PIB. 

Para o governador Mauro Mendes, o resultado reflete um esforço de consolidação fiscal e políticas de gestão financeira mais rigorosas, implementadas a partir de 2019. 

“Desde o início da gestão, promovemos mudanças na política fiscal do Estado visando chegar nesse momento de desenvolvimento econômico que temos vivido desde 2021. Mato Grosso tem se consolidado como um dos estados que mais crescem no país e isso é reflexo de todos os nossos investimentos para trazer segurança jurídica, mais qualidade de vida e um ambiente próspero para nossa população, nossos produtores e as empresas que aqui se instalarem”, destacou o governador. 

O relatório do Banco do Brasil apontou, com base no monitoramento de indicadores econômicos estaduais, que o bom desempenho do Estado foi puxado principalmente pela produção agrícola, que elevou o PIB agropecuário estadual em 23,4% no ano passado. Este foi o terceiro maior crescimento do país, ficando atrás apenas de Mato Grosso do Sul (31,9%) e Tocantins (25,6%). O crescimento nacional foi de R$ 15,1%

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Estado que mais produz alimentos e preserva o meio ambiente, Mato Grosso atingiu, em 2023, uma safra recorde de grãos, sendo mais de 45,3 milhões de toneladas de soja na safra 2022/2023 e 52,3 milhões de toneladas de milho. O Estado também lidera na criação de gado, tendo mais de 34,1 milhões de cabeças, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea).

O levantamento também apontou Mato Grosso como um dos estados que mais cresceram na indústria e serviços. 

O PIB da indústria mato-grossense foi o maior crescimento nacional, com alta de 6% em 2023. O desempenho foi três vezes maior do que o do país, que registrou aumento de 1,6% no ano passado. 

Já o PIB de serviços de Mato Grosso cresceu 7,2%, sendo a segunda maior alta do país. O Estado ficou atrás apenas de Tocantins, que teve alta de 9,2% em 2023. 

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, os dados demonstram o resultado da política mato-grossense de investimentos, que geram retorno para toda a sociedade.

“O Governo de Mato Grosso tem criado um ambiente propício para o desenvolvimento econômico, por meio da política de incentivos fiscais, desburocratização de processos e investimentos diretos em logística e infraestrutura, como ao assumir a concessão da BR-163 e ao lançar a primeira ferrovia estadual do país. Isso melhora o escoamento da nossa safra e o transporte da nossa população, atrai novas empresas e gera mais emprego e renda para os mato-grossenses”, destacou. 

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Crescimento regional

Por meio de incentivos fiscais do Governo do Estado e investimentos em segurança pública, educação e saúde pela atual gestão, o Estado vive a verticalização da produção. Mato Grosso não apenas produz produtos primários para exportação, mas exporta também óleos, farelos, tortas de resíduos de soja, dentre outros produtos oriundos de grãos. Em 2022, o Estado exportava para 70 países e, no ano passado, esse número subiu para 93 países.

No mercado de trabalho, Mato Grosso obteve um saldo positivo de mais de 40 mil novas vagas de emprego, em 2023, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Foi a 2ª unidade da federação que mais gerou oportunidades de trabalho no país proporcional à população.

Também no ano passado foram abertas 85,4 mil empresas no Estado, segundo os dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat). O número representa um crescimento de 6,56% nos registros de novas empresas em comparação a 2022, quando se registrou 80,2 mil aberturas.

Nos últimos cinco anos, o Estado de Mato Grosso estabeleceu uma série de convênios com os municípios, totalizando R$ 5,53 bilhões em investimentos distribuídos em 4,3 mil convênios firmados.  As principais áreas beneficiadas foram Infraestrutura (R$ 3,3 bilhões), Educação (R$ 817 milhões), Cultura e Esporte (R$ 604 milhões) e Agricultura Familiar (R$ 73,5 milhões).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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