MATO GROSSO
PM e Seduc capacitam gestores e diretores educacionais das Escolas Estaduais Militares
MATO GROSSO
A Polícia Militar de Mato Grosso, por meio da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizaram o encerramento do 1º Curso de Formação de Gestores Militares, na manhã desta quinta-feira (17.03), na Escola Militar Tiradentes, em Cuiabá. Ao todo, 24 diretores e gestores educacionais das escolas militares Tiradentes e Dom Pedro II, concluíram a capacitação.
Durante a semana, os militares passaram por uma capacitação voltada exclusivamente para a gestão das escolas militares e adquiriram conhecimentos sobre boas práticas de gestões educacionais, e também por conhecimentos técnicos sobre administração de recursos e infraestrutura do ambiente escolar. Os militares também visitaram as sedes das Escolas Militares Dom Pedro II e Tiradentes, em Cuiabá, e da futura sede da Escola Militar Tiradentes, em Várzea Grande.
Para o comandante-geral da PMMT, coronel Jonildo José de Assis, a capacitação é importante para confirmar o sucesso e crescimento dos modelos das escolas estaduais militares. “Finalizamos um curso de gestão para os nossos diretores e policiais militares que labutam nessa área, que muitas vezes já se encontravam na reserva remunerada e atenderam ao chamado social e do Governador do Estado, para que voltarem à ativa e pudessem tocar a escola estadual militar”, afirmou o comandante-geral.
O coronel Assis ainda lembrou que a Escola Tiradentes da Capital é a pioneira no modelo de ensino militar, ressaltou a rápida ampliação das escolas militares pelo Estado e exaltou a parceria com a Seduc para a aprimoração da educação militar. “Chegamos a mais 20 escolas instaladas, com 11 mil alunos devidamente matriculados”, afirmou.
O secretário estadual de educação Alan Porto parabenizou os militares que concluíram o curso e destacou a importância da capacitação. “Falar de gestão é importante para mudar a realidade das escolas e da educação. A troca de experiências e boas práticas se torna fundamental para o aumento do desempenho educacional das unidades escolares”.
O titular da Secretaria de Estado de Educação também ressaltou os investimentos do Governo de Mato Grosso na área da educação. “São investimentos em infraestrutura, na parte pedagógica, formação continuada para professores, com avaliações bimestrais e semestrais, e quem ganha com isso são os nossos estudantes. Hoje somos 22 escolas militares, ampliamos para esse número em 1 ano e meio, a meta do governador é chegar a 30 escolas até o fim do ano”, concluiu.
O evento ainda teve homenagem aos 85 alunos das escolas militares aprovados para iniciarem cursos superiores, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O aluno da Escola Militar Tiradentes de Cuiabá, Raul Júnior Rodrigues do Carmo Vieira, de 18 anos, que começará a cursar Engenharia Civil, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), recebeu uma moeda honorífica da PMMT, em nome de todos os aprovados.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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