Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

PM encontra em matagal corpo de empresário que estava desaparecido

Publicados

MATO GROSSO

A Polícia Militar encontrou na manhã desta quinta-feira (24) o corpo do empresário Francisco Moreira da Silva, de 53 anos, em um matagal que fica ao lado da ciclovia que passa próxima ao supermercado Big Lar, no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá. Pedestre que passava pelo local provavelmente viu o corpo e acionou o 190.  Segundo delegado Veigas, que atendeu o caso, Francisco deixou seu carro em uma oficina e saiu caminhando. O cadáver foi encontrado sem sinais de violência e a ocorrência é tratada, a princípio, como mau súbito.

Segundo apurado pelo Olhar Direto, pedestre que passava pelo local acionou 190 ao ver o corpo. Não há indícios de violência no cadáver e, a princípio, o caso é tratado como mau súbito. Junto com Francisco, foram encontrados seus documentos, cartões e telefone celular. 

Francisco Moreira da Silva era morador do bairro Jardim Imperial e empresário da Silvan Tour e Ótica Belo Brasil,  e estava desaparecido desde a manhã de terça-feira (22). O trabalho de busca vinha sendo feito pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas (NPD) da DHPP.
 
Ele foi visto pela última vez ao sair de casa para ir até uma oficina e não teria dado mais notícias. Preocupados, familiares procuraram o Núcleo de Pessoas Desaparecidas (NHP), para registro de boletim de ocorrência. 

Leia Também: 

A Delegacia de Homicídios (DHPP) e a Perícia Técnica (Politec) se deslocaram para o local e o corpo já foi retirado. O caso aguarda confirmação do IML para definição das causas da morte. 

FONTE/ REPOST: FABIANA MENDES – OLHAR DIRETO 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Sine oferta 261 vagas nesta segunda-feira (24); confira as oportunidades

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Sine Estadual divulga oferta de mais de 3,3 mil oportunidades de emprego

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA