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PM prende nove pessoas e recupera 41 toneladas de carga de soja receptadas em Rondonópolis

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Policiais militares de Rondonópolis desarticularam uma quadrilha e recuperaram 41 toneladas de carga de soja roubadas, na tarde desta terça-feira (26.07). Na ação, foram presas nove pessoas, com idades entre 18 e 43 anos, autuadas pelos crimes de formação de quadrilha, roubo, furto e receptação.

Conforme o boletim de ocorrência, moradores da região rural, conhecida como Marajá, denunciaram à Polícia Militar ações suspeitas de um grupo de pessoas, que estavam carregando farelo de soja às margens da rodovia BR-163. A Agência Regional de Inteligência iniciou monitoramento e constatou que os produtos estavam fora da normalidade.

Diante da situação, policiais militares da Patrulha Rural, Força Tática e Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) se deslocaram ao endereço informado e encontraram dois suspeitos, que afirmaram estarem fazendo o trabalho de carregamento. Mas ao serem questionados, não souberam dizer quem seriam os proprietários da carga.

No local, os policiais militares encontraram dois caminhões preparados para o transporte da carga e 41 bags carregados com o farelo de soja, que totalizam mais de 41 toneladas. Ainda na região, compareceram mais suspeitos e um dos homens informou que haviam sido contratados para entregar a carga em um barracão de uma empresa localizada no Distrito Industrial. 

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Os policiais militares acionaram outras equipes para se deslocarem ao endereço da entrega da carga e encontraram um outro grupo de pessoas, que se apresentaram como gerentes e operadores de balança da suposta empresa.

Questionados, entraram em contradição sobre o trabalho e a carga que seria recebida. Em buscas pelo local, os policiais militares localizaram documentos e notas fiscais sem procedência. 

Diante da situação, todos os suspeitos receberam voz de prisão e foram encaminhados à Delegacia de Rondonópolis para registro da ocorrência e demais providências cabíveis. A carga apreendida de soja foi levada à Delegacia nos próprios caminhões, também apreendidos

Disque-denúncia  

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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