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PM prende suspeito por violência doméstica e porte ilegal de arma em Poxoréu

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Policiais militares da cidade de Poxoréu prenderam em flagrante um homem de 32 anos pelos crimes de violência doméstica e porte ilegal de arma, neste domingo (21.05), na zona rural do município. Na ação, uma espingarda calibre 28 foi apreendida com o suspeito.

Conforme o boletim de ocorrência, a equipe do 1º Pelotão de PM de Poxoréu recebeu informações sobre uma mulher que teria dado entrada em uma unidade de saúde com múltiplas lesões pelo corpo. No local, os policiais militares entraram em contato com a mulher e descobriram que ela havia sido vítima de agressões do seu esposo.

Os policiais também coletaram informações sobre a localização do suspeito e se deslocaram até uma propriedade rural em que o casal reside. O agressor foi encontrado em frente a residência e recebeu voz de prisão pelo crime de lesão corporal.

Ainda na residência, enquanto acompanhavam o suspeito pegar seus documentos pessoais, os militares encontraram uma espingarda calibre 28, dentro do guarda roupa do casal.

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Questionado sobre a documentação do objeto, o suspeito não apresentou registro que permitia o porte da arma de fogo.

Diante da situação, o suspeito foi conduzido para a delegacia da cidade, com o material apreendido, para registro do boletim de ocorrência e demais providências cabíveis.

Disque-denúncia

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Encontro ocorre nesta quarta e quinta-feira (29 e 30.11), em Cuiabá, para discussão da Saúde Única no Estado A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realiza na próxima quarta-feira e quinta-feira (29 e 30.11), das 07h30 às 18h, no auditório Aracuã do Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, o primeiro Simpósio de Saúde Única. Encontro visa o fortalecimento, por meio da integração intersetorial e interinstitucional, entre as áreas que atendem a saúde humana, meio ambiente e a saúde animal. A expectativa é de que participem do evento cerca de 200 profissionais, entre médicos veterinários, biólogos, técnicos do meio ambiente, agentes de Combate às Endemias e agentes Comunitário de Saúde, equipes da Defesa Civil e dos Escritórios Regionais de Saúde, policiais florestais, bombeiros, turismólogos, empresários, alunos e demais pessoas interessadas na temática. Conforme a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, a proposta é envolver os técnicos das diversas instituições para o uso consciente do conceito de saúde única. “Vamos trabalhar dividindo informações, implementando programas, desenvolvendo ações de maneira conjunta para a conservação da tríade, que é a saúde humana, saúde animal e saúde ambiental”, explica a gestora. Para a coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental da SES, Marlene da Costa Barros, a integração entre as temáticas pode contribuir para a eficácia das ações em Saúde pública, com redução dos riscos para a saúde global. “O conceito de Saúde Única servirá para definir as políticas, legislações, pesquisas e implementação de programas em que múltiplos setores se comunicam e trabalham em conjunto nas ações para diminuição de risco e manutenção da Saúde”, pontua Marlene. Entre os temas que serão discutidos ao longo dos dois dias de simpósio estão: o conceito da Saúde Única; doenças transmitidas por carrapatos em Mato Grosso; vigilância participativa de emergência de zoonoses com a apresentação da experiência dos sistemas no pantanal e no Brasil; os atendimentos a animais silvestres realizados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema); Inter relação da Vigilância em Saúde Ambiental e vigilância de zoonoses. 

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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