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PM troca 7 comandantes em MT; novo chefe defende policiais alvos da PC

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O novo comandante geral da Polícia Militar, Alexandre Mendes, nomeou nesta terça-feira (5) novos sete comandantes. Contando com ele, foram oito trocas em cargos importantes na corporação.

A cerimônia foi realizada no Quartel do Comando Geral, em Cuiabá. Alexandre Mendes assumiu o Comando Geral na sexta-feira (1º).

No 1º Comando Regional, sediado na capital, o coronel José Nildo de Oliveira assumiu o segundo Comando Regional de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, no lugar de Wancley Côrrea Rodrigues, que assumiu o Comando Regional de Cuiabá. A cerimônia ainda empossou a coronel Francyanne Siqueira Chaves Lacerda na função de comandante-geral adjunta, em substituição ao coronel Daniel Lipi Alvarenga, que passa a comandar a Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP).

O coronel Fábio Souza de Andrade foi nomeado corregedor-geral da PM. O Comando Especializado da PM está sob a responsabilidade do coronel Paulo César da Silva.

Para isso, ele deixou a Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa (Deip), que passou a ser comandada pelo coronel Januário Batista, que saiu da DGP. Segundo o comandante-geral Alexandre Mendes, o rodízio é normal na polícia. “Eu assumi o Comando e obviamente, quando todo comandante-Ggeral assume, escolhe para as funções pessoas de sua confiança. Espero dar continuidade ao bom trabalho que o ex-comandante geral estava fazendo”, disse.

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O coronel ainda comentou sobre a Operação Simulacrum, que prendeu 64 policiais militares na quinta-feira (31) pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE). Os PMs são suspeitos de matar 24 pessoas e simularem confronto, na região metropolitana de Cuiabá.

“Eu tinha 64 colegas e amigos de instituição que estavam presos. Quando em qualquer conflito armado ocorre morte, a Corregedoria instaura imediatamente um inquérito. Ordem judicial a gente cumpre. A partir do momento em que prende para investigar, a gente não concorda, mas creio que será esclarecido”, contou.

Ele tomou posse na sexta-feira (1°) no lugar do coronel Jonildo José de Assis que ficou três anos e quatro meses à frente da instituição. Ele vai liderar uma tropa com cerca de 7 mil policiais militares presentes nos 141 municípios do estado.

 

FONTE/ REPOST: IANARA GARCIA – TVCA

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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