MATO GROSSO
“Poder competir internacionalmente é a prova do impacto transformador do Olimpus na carreira dela”, destaca mãe de carateca
MATO GROSSO
A mãe da atleta, Deuziene Portes, destacou que o apoio do Governo do Estado tem papel fundamental na jornada da filha, pois esta é a terceira vez que ela está sendo convocada, mas só neste ano terá a possibilidade de ir. “Graças ao Olimpus MT que vem oferecendo o suporte necessário para que a Maria Victoria pudesse se dedicar integralmente ao karatê, ela pôde focar em seu treinamento e desenvolver habilidades para representar o Brasil no cenário internacional. Essa é prova tangível do impacto transformador do bolsa atleta em sua vida e carreira profissional”, afirma.
Além disso, o benefício proporcionou à família estabilidade financeira para investir em equipamentos de qualidade, cuidados médicos e nutricionais adequados para a esportista. “Ajuda até mesmo na formação acadêmica dela, garantindo um futuro sólido mesmo após sua carreira esportiva”, completa a mãe.
Para a atleta, a convocação representa mais do que uma conquista esportiva, mas a realização de um sonho que nasceu aos quatro anos de idade quando teve o primeiro contato com o esporte. “Poder representar o meu país em uma competição internacional é o ápice da minha carreira esportiva, um momento que recompensa todo o esforço investido. Quero inspirar outras jovens atletas a perseguirem seus próprios sonhos, independentemente das adversidades”, ressalta Maria Victoria.
O secretário adjunto de Esporte da Secel, David Moura, parabeniza a esportista pela convocação e ressalta a satisfação de ter mais uma mato-grossense em uma competição internacional.
“Parabenizo a atleta Maria Victoria, pela sua dedicação e desempenho. É uma imensa alegria ter mais uma atleta mato-grossense convocada para um mundial. Isso demonstra que estamos no caminho certo e que o estado tem atletas com padrões altíssimos”, diz David Moura.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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