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Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão domiciliar no combate a roubos de cargas

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Uma operação integrada foi deflagrada, na manhã desta segunda-feira (18.07), com objetivo de reprimir roubos de cargas na região Sul do Estado. A ação é realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Campo Verde (131 km ao sul de Cuiabá) e a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A Operação Lata Seca deu cumprimento a seis mandados de busca e apreensão domiciliar com objetivo de colher provas e apreender produtos de crime, aparelhos celulares, documentos e outros objetos ilícitos como drogas e armas de fogo, que possam auxiliar as investigações em andamento na Delegacia de Campo Verde.

O cumprimento das ordens judiciais de busca resultou na apreensão de um veículo Toyota Corolla, porções de cocaína pura, arma de fogo e cerca de R$ 2 mil em dinheiro, além de duas prisões em flagrante por tráfico de drogas e um flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Investigações

Nas investigações conduzidas pela Delegacia de Campo Verde, os policiais descobriram o envolvimento de um dos alvos em um roubo de carga ocorrido no mês de maio. Na ocasião, o motorista do caminhão parou o veículo às margens da rodoviária, quando foi rendido por dois homens em posse de arma de fogo.

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A vítima foi agredia pelos suspeitos e levada até uma região de mata, onde foi amarrada e mantida em cativeiro, conseguindo se libertar horas depois, quando os criminosos já haviam concretizado o crime.

A carreta roubada na Serra de São Vicente foi recuperada no pátio de um posto de combustível em Cuiabá. Na ocasião, um suspeito morador da cidade de Campo Verde foi preso e confessou que havia sido contratado pelo valor de R$ 2 mil para trazer o caminhão para Cuiabá.

Após a comunicação dos fatos, a equipe da Delegacia de Campo Verde iniciou as investigações conseguindo identificar integrantes do grupo suspeito de envolvimento no crime. Com base nos levantamentos, o delegado Philipe de Paula da Silva Pinho, representou pelos mandados de busca e apreensão contra os alvos investigados, sendo os mandados deferidos pela Justiça.

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos nos crimes.

Nome da Operação

Lata Seca: apelido dos motoristas e da carreta de nove eixos que transporta grãos.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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