MATO GROSSO
Polícia Civil prende mais de 2 mil pessoas envolvidas com tráfico de drogas nos 6 primeiros meses de 2024
MATO GROSSO
A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, no primeiro semestre deste ano, 2.088 mandados de prisões, fruto de investigações realizadas pela instituição para reprimir e descapitalizar organizações criminosas que atuam no estado. O número representa um aumento de 86,27% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram cumpridas 1.121 prisões, um reflexo do aumento das operações policiais no combate ao crime organizado.
Foram mais de 263 operações deflagradas entre janeiro e junho com foco no combate à atuação de organizações criminosas que agem, principalmente, no tráfico de drogas, delito que sustenta outras ações ilícitas, como a lavagem de dinheiro e ocultação de bens adquiridos de forma ilegal. Além disso, as operações visam ainda a resolução de crimes graves como homicídios, roubos, lavagem de capitais, violência doméstica e exploração sexual infantil.
Na avaliação da delegada-geral da instituição, Daniela Maidel, o crescimento de operações policiais mês a mês é reflexo do empenho de centenas de policiais civis, que estão cada vez mais qualificados e melhor equipados, para enfrentar todo tipo de investigação, das simples até as mais complexas.
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“Diferente da atuação diária, que se reflete em prisões em flagrantes, as operações são oriundas de meses, e até anos, de investigações sigilosas. E esse planejamento tem um foco bastante específico, que é desarticular os esquemas financeiros e descapitalizar as organizações criminosas que lavam o dinheiro para dar aparência de legalidade. A investigação qualificada tem surtido os resultados que apresentamos à sociedade, reprimindo duramente a atuação das organizações criminosas, dando resposta à população e reforçando o papel do Estado na sociedade mato-grossense”, destacou a delegada-geral.
No esforço conjunto de combate às facções criminosas se destaca a Operação Erga Omnes, um plano macro da Polícia Civil focado na repressão ao tráfico doméstico e interestadual de entorpecentes nas 15 regionais da instituição no Estado.
Outro destaque do semestre foi a Operação La Catedral, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Primavera do Leste, que desarticulou uma associação criminosa liderada por um preso detido na cadeia pública do município. De dentro da unidade prisional, ele criou um esquema para lavar dinheiro ilegal e pagar propinas, com a participação do diretor da cadeia. Na operação foram cumpridas 132 ordens judiciais de prisões, buscas, bloqueio e sequestro de bens dos investigados. Apenas dos 21 veículos sequestrados, a soma ultrapassa os R$ 3,1 milhões.
Lavagem do tráfico e organização criminosa
As investigações produzidas a partir de levantamentos técnicos resultaram em operações que desarticularam esquemas usados para ocultar o patrimônio ilícito de organizações criminosas, a exemplo das Operações Follow the Money, Gravatas, Reset e Apito Final, incluídas no planejamento estratégico da Operação Erga Omnes.

A operação Apito Final, coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado, desarticulou um grupo criminoso liderado por Paulo Witer Paelo, que estava em regime semiaberto e monitorado por tornozeleira eletrônica, operando um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico em Cuiabá, com a aquisição de um patrimônio considerável, que incluiu bens móveis e imóveis como veículos de alto padrão, supermercado, apartamentos e até uma arena esportiva. Por diversas vezes, Paelo burlou o sistema de monitoramento e realizou viagens de lazer para cidades do sul, sudeste e nordeste do país. Enquanto viajava, sua tornozeleira emitia sinal de que ele, supostamente, estava em Cuiabá.
Gravatas
Em março, a Delegacia de Tapurah deflagrou a operação com 16 ordens judiciais, que teve entre os alvos quatro advogados, um policial militar e três líderes de uma facção criminosa. A investigação apontou que os líderes criminosos se associaram aos advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, para atuação em delitos como o tráfico de drogas, tortura e lavagem de capitais. Além da atividade jurídica legal, os advogados atuaram para embaraçar investigações policiais, repassar informações da atuação policial e auxiliar em crimes graves, como tortura, realizando o levantamento de dados das vítimas.
Ainda, intermediaram a comunicação entre os líderes da organização criminosa, que estão presos, e outros que estavam soltos.
Follow the Money
Resultado de uma investigação subsidiada em levantamentos e análises, inclusive financeira dos envolvidos na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Sinop, a operação foi deflagrada em 21 de março, coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos do município, com o cumprimento de 136 ordens judiciais. Quarenta investigados foram presos na operação por força de mandados e 12 suspeitos autuados em flagrante por posse de armas, acessórios e munições de uso restrito e tráfico de drogas.
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Uma farmácia em Cuiabá estava entre as empresas usadas na lavagem de dinheiro. Os medicamentos apreendidos na operação foram doados à Secretaria de Saúde de Cuiabá e somam R$ 190 mil.
Reset
Na região da fronteira do estado, a Polícia Civil concentrou esforços investigativos na Operação Reset. Com o apoio do Ministério Público Estadual e em parceria com a Polícia Militar, foram cumpridas 64 ordens judiciais de busca e apreensão em 10 cidades da região. A operação teve como alvos, integrantes de facções criminosas envolvidos em crimes como o tráfico de drogas, tortura e homicídios.

Recovery Ultimato
Em abril, a Delegacia de Sorriso deflagrou a Operação Recovery Ultimato com 90 ordens de prisões preventivas cumpridas em 13 cidades de Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pará e Distrito Federal. Os alvos são investigados por integrar organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Dois alvos da operação foram remanejados por ordem judicial para o isolamento no regime disciplinar diferenciado na unidade prisional onde estão custodiados. A medida foi deferida pelo juízo da Vara Criminal contra o Crime Organizado da Comarca de Sinop após a Polícia Civil apontar que, mesmo presos em Cuiabá, os líderes criminosos continuavam com acesso a telefones celulares e ordenando a execução de diversos crimes aos comparsas nas ruas.
Um dos alvos da Recoverry Ultimato, e também da decisão que determinou o isolamento prisional, foi Robson Júnior Jardim dos Santos, conhecido como ‘Sicredi’. Ele foi investigado nas fases anteriores da Operação Recovery por ordenar a execução de homicídios e responsável pelo tráfico de entorpecentes na região de Sorriso.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Conselheiros do Conceel-EMT recebem capacitação sobre a nova Tarifa Social de energia elétrica

Nesta quinta-feira (10), os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (Conceel-EMT) participaram de uma capacitação sobre a nova Tarifa Social de Energia Elétrica, que entrou em vigor no dia 5 de julho. A Medida Provisória nº 1.300/2025 ampliou o alcance do benefício em todo o país, permitindo que famílias de baixa renda tenham acesso a descontos de até 100% no consumo de energia elétrica.
Durante o encontro, foram apresentados os critérios atualizados para o enquadramento na Tarifa Social, os benefícios garantidos pela nova regulamentação, além de orientações sobre como realizar o cadastro e tirar dúvidas dos usuários. A capacitação foi ministrada pelo gerente comercial da Energisa, Roberto Vieira de Carvalho.
“Foi muito importante estar com o time de conselheiros falar sobre a ampliação da desta isenção – somente em Mato Grosso 209 mil famílias já têm direito a esse benefício e ainda há mais 200 mil que podem fazer parte, desde que estejam com os dados do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), atualizado”, disse.
De acordo com as novas regras, clientes com renda por pessoa de até meio salário-mínimo e consumo de até 80 KW/h podem ter isenção total no consumo de energia. A medida alcança também famílias indígenas, quilombolas e clientes com direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em todos os casos, os clientes só serão cobrados pelo consumo de energia que exceder os 80 KW/h.
Para o vice-presidente do Conceel-EMT, Benedito Paulo de Abreu, a capacitação é fundamental para garantir que a população tenha acesso a informações claras e corretas sobre seus direitos.
“A nova Tarifa Social é um avanço importante para a população mais vulnerável. Nosso papel como conselho é fiscalizar, orientar e garantir que esse benefício chegue a quem realmente precisa”, destacou.
A Tarifa Social de Energia Elétrica é um programa do Governo Federal que concede descontos na conta de luz para famílias de baixa renda, indígenas, quilombolas e beneficiários de programas sociais. Com a atualização das regras, o objetivo é ampliar o acesso ao benefício e garantir maior justiça social na cobrança de energia elétrica.
Sobre o Conceel-EMT
O Conceel-EMT tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.
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