MATO GROSSO
Polícia Civil prende quatro envolvidos em assassinato de jovem paulista que trabalhava em MT
MATO GROSSO
Francisco Venicius Sousa Nascimento Barros, de 21 anos, desapareceu no início de março deste ano, no Distrito de Deciolândia. Ele estava na região trabalhando em uma prestadora de serviço do interior de São Paulo para uma empresa de bioenergia.
No dia 6 de março, o jovem saiu do hotel em que estava hospedado com outros colegas de trabalho e não informou onde iria. Na manhã seguinte, colegas de Francisco informaram o encarregado da empresa sobre a ausência do rapaz e procuram por ele na região, mas sem sucesso. O gerente da empresa procurou a Polícia Civil em Tangará da Serra e registrou o desaparecimento.
A partir do conhecimento sobre o ocorrido, a Delegacia de Diamantino, área de circunscrição do distrito de Deciolândia, iniciou as diligências para esclarecer as circunstâncias em que Francisco sumiu e apurou que ele frequentou um prostíbulo no distrito, onde fez programa com uma das profissionais do local.
Profissionais do prostíbulo foram ouvidas, além de outras testemunhas, e forneceram informações que auxiliaram a Polícia Civil a delinear a linha de investigação e identificar os envolvidos no desaparecimento e assassinato de Francisco.
Francisco manteve contato por telefone com a garota com quem contratou um programa. A investigada viu uma foto perfil do aplicativo Whatsapp da vítima, onde ele fazia um sinal de três com a mão, o que foi deduzido como alusão a uma facção paulista. A garota de programa armou, então, uma emboscada para que a vítima comprasse entorpecente. Depois de ser emboscado, Francisco foi executado por três integrantes de uma facção criminosa, que depois ocultaram o corpo da vítima.
O delegado Marcos Bruzzi representou pelas prisões temporárias dos quatro envolvidos – a garota de programa e três executores do crime -, que foram cumpridas entre esta quinta e sexta-feira.
“A partir dessas prisões, queremos reunir outros elementos probatórios que possam esclarecer toda a dinâmica do desaparecimento da vítima, como ela foi morta e o onde o corpo foi ocultado”, comentou o delegado de Diamantino.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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