Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Polícia Civil prepara transferência de cinco delegacias em Cuiabá para prédio moderno

Publicados

MATO GROSSO

 Polícia Civil prepara transferência de cinco delegacias em Cuiabá para prédio moderno


17 de Maio de 2024 às 08:20
Nova estrutura abrigará a DHPP, Central de Ocorrências 24h; a Segunda e Terceira Delegacias e a Regional de Cuiabá
Raquel Teixeira | Polícia Civil-MT
A | A
A Polícia Civil de Mato Grosso prepara a transferência de quatro delegacias operacionais e uma administrativa, em Cuiabá, para um novo prédio, com dependências mais amplas e modernas. A previsão é que as estruturas policiais sejam transferidas para um novo prédio localizado na Avenida Miguel Sutil, no bairro Areão, a partir de outubro.

O prédio, com área total construída de 3,621 mil metros quadrados, vai abrigar a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Central de Ocorrências (1ª Delegacia), 2ª e 3ª Delegacias e a Delegacia Regional de Cuiabá. São cinco andares, sendo dois subterrâneos para garagem e outros três pavimentos onde serão instaladas as delegacias da Polícia Civil. O local conta ainda uma sala multiuso, com capacidade para 40 pessoas, que será empregada para coletivas de imprensa e reuniões.

Leia Também:  Mulheres estão à frente de 41% das novas empresas abertas em MT

No prédio atuarão, aproximadamente, 200 servidores policiais, incluindo as cinco unidades, e a estimativa de atendimento é de 10 mil pessoas por mês.

O diretor metropolitano da Polícia Civil, delegado Wagner Bassi Junior, explicou que o planejamento é inovador na capital, pois abrigará cinco estruturas de delegacias em um mesmo espaço, com otimização, inclusive, de equipes para apoio às atividades policiais. “É uma estrutura mais moderna, que trará mais conforto tanto para os servidores quanto para a população que será atendida no novo espaço”, afirmou.

As adaptações para abrigar as delegacias no prédio foram feitas integralmente pelo locador, que entregará o prédio pronto para uso da Polícia Civil e garantirá a manutenção necessária ao imóvel, como pintura, possíveis vazamentos ou outros danos que porventura ocorrerem, tudo previsto no contrato.

Fachada do novo prédio 

Estruturas policiais

Atualmente, a DHPP e a 1ª Delegacia funcionam em um prédio na Avenida Tenente-coronel Duarte, no Centro de Cuiabá. Contudo, o local não comporta adequadamente o volume de serviços e de pessoal das unidades policiais.

Leia Também:  Julho volta a registrar melhora na confiança do comerciante em Cuiabá

A Central de Ocorrências 24 horas, vinculada à 1ª Delegacia, registra, mensalmente, em torno de cinco mil boletins policiais. A DHPP é responsável pela apuração de crimes contra a vida (homicídios dolosos consumados e tentados, mortes a esclarecer, suicídios e desaparecimentos de pessoas) nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal e Nossa Senhora do Livramento.

A 2ª e a 3ª Delegacias funcionam em outro prédio, na região do Coxipó. A Segunda Delegacia é responsável pela apuração de delitos gerais, aqueles não atendidos pelas unidades especializadas. Já a Terceira Delegacia é responsável por registros de Termos Circunstanciados de Ocorrência na capital, que abrangem crimes de menor potencial ofensivo.

A Delegacia Regional é uma unidade administrativa e responsável pelo gerenciamento de todas as unidades da Polícia Civil em Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Santo Antônio de Leverger.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Mulheres estão à frente de 41% das novas empresas abertas em MT

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Cuiabá é reconhecida como capital que mais emprega recursos em saneamento: “Coragem para quebrar paradigmas”, diz Emanuel

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA