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Polícia Civil requere exumação do corpo de bebê para esclarecer causa de morte em Vila Rica

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A Polícia Civil em Vila Rica, região Noroeste do Estado, requereu a exumação do corpo de um recém-nascido para a realização de exames periciais, que possam apontar a real causa de sua morte. A criança faleceu nesta semana, em um hospital da cidade, aos 25 dias de vida.

O delegado de Vila Rica, Diogo Jobane, instaurou um auto de investigação preliminar depois que a mãe da criança relatou à Polícia Civil a morte do filho.

Ela disse que no dia 03 de julho estava alimentando o bebê que, mesmo assim, não parava de chorar e procurou a unidade de prontoatendimento, no período da noite. O médico plantonista a informou que estava tudo bem com a criança e que seria normal apresentar tal situação até os seis meses de nascido. O profissional passou um remédio para cortar o vômito que a criança apresentava e uma injeção e liberou o paciente. A mãe alega que quando chegou à sala do profissional, ele estava jogando e não deu atenção à criança.

Horas mais tarde, a mãe relata que o filho estava com a respiração falhando e colocando a língua para fora. Ela procurou novamente o hospital, onde chegou às 01h30, e foi atendida pelo mesmo médico, que solicitou a ministração de aerossol na criança e a internação. A mãe relata que o quadro clínico do filho somente se agravou e, na terça-feira, ele foi a óbito.

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O delegado explica que a exumação requerida à Justiça é necessária para esclarecer a causa da morte, uma vez que o corpo do bebê foi liberado pelo hospital sem que fosse realizado o exame de necropsia.

A exumação será realizada nesta sexta-feira (08.07) e após o resultado do exame realizado pela Perícia Técnica e Identificação Oficial (Politec), o delegado Diogo Jobane realizará outras diligências e ouvirá também a equipe de profissionais do hospital.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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