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Polícia Comunitária prestou mais de 35 mil atendimentos à população em 2023

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A Polícia Comunitária realizou 35.339 atendimentos, desenvolveu programas educativos em escolas, capacitou jovens e promoveu campanhas de conscientização sobre diversas temáticas, para aproximar a segurança pública da sociedade mato-grossense, neste ano.

A Coordenadoria Estadual, ligada à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), trabalha para priorizar a coletividade e atuar em benefício dela, construindo um ambiente seguro e uma parceria efetiva com a população, conforme o coordenador da Polícia Militar, tenente-coronel da Polícia Militar Sebastião Carlos da Silva.

“A Sesp tem buscado essa aproximação entre as forças de segurança pública e a sociedade e a Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária (CEPC) tem efetivado esse entrelaçamento, em especial com as representações da sociedade, com os Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs). Isso por meio de pautas pela conscientização da importância dessa parceria e de cada parceiro, buscando uma colaboração séria e hábil ao fortalecimento da Polícia Comunitária”, afirmou.

Atendimentos sociais

Somente nas seis edições do projeto Comunidade Integrada, 17.800 pessoas foram atendidas nas localidades de Pontal do Marapé, em Nova Mutum; Ponta do Aterro, em Vila Bela da Santíssima Trindade; Mirassol d’Oeste, Poxoréu, Vila Rica e Nortelândia.

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O projeto leva às comunidades atendimentos médicos, sociais, palestras educativas sobre prevenção à violência, drogas e criminalidade, além de operações de segurança pública e concursos de redação com premiações.

As bases comunitárias também atuaram intensamente na prestação de serviços à sociedade com 16.512 atendimentos durante o ano. Destes, 6.246 foram visitas a residências, comércios, escolas, centros de saúde, associações, entre outros, para discutir e ouvir problemas locais, ou se colocar em prontidão para atender a população naquilo que couber à segurança pública. Também houve mais de 1.420 visitas solidárias.

Houve auxílio também em 28 patrulhas Maria da Penha, 1.134 visitas a postos de saúde da família, 239 projetos sociais desenvolvidos e 224 palestras sobre diversos temas de interesse público.

A CEPC também promoveu 78 visitas de orientação técnica e atendeu mais de 850 pessoas. Elas são realizadas para os Conselhos Comunitários de Segurança Pública das cidades, ou para outra representatividade atuante, visando unir forças entre a sociedade e as forças de segurança local, para que, em conjunto, busquem soluções para os problemas da região.

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Nessas visitas também são oferecidas capacitações e nivelamento de conhecimento sobre a Polícia Comunitária e seus avanços na sociedade, adquirindo também a captação de recursos para investir na comunidade local.

Também foram realizados dois cursos intensivos em Polícia Comunitária, beneficiando mais de 170 pessoas.

*Sob supervisão de Fabiana Mendes

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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