MATO GROSSO
Polícia Militar conclui formação de crianças do projeto Agente Ambiental Mirim
MATO GROSSO
O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) realizou, na manhã deste sábado (03.06), a formatura da 6ª turma do projeto Agente Ambiental Mirim, em Cuiabá. A solenidade foi realizada no Parque Mãe Bonifácia e contou com a presença dos 16 alunos que concluíram o curso, além de seus pais e demais familiares.
A turma foi composta por alunos da Escola Estadual Rodolfo Augusto Trechaud e Curvo, localizada no bairro Residencial Paiaguás, na Capital. Durante cerca de um ano, as crianças, de nove a 11 anos, aprenderam sobre temas como ecologia e sustentabilidade, fauna, flora e biomas de Mato Grosso. Também passaram por noções sobre reciclagem, legislação, civilidade, hierarquia e disciplina.
A cerimônia foi marcada por muita emoção por parte das crianças que concluíram o curso, entre elas Brenda Rafaela, de 10 anos. “Gostei muito de todos os ensinamentos e fiquei bastante interessada em aprender sobre o meio ambiente e quero levar isso pro resto da minha vida”, disse a estudante.
Para Kelly Lana Corrêa Nunes, mãe de Brenda, o projeto do Batalhão Ambiental possibilitou interação e compartilhamento de aprendizado por toda a família.
“Ela gostou muito do curso e eu vi isso, pois acompanhei ela todos os sábados (dia das aulas). Ela sempre mostrou o que aprendeu, a curiosidade em estar com a natureza e saber sobre os animais e plantas. Quero agradecer aos policiais, sempre muito atenciosos com todos os alunos. Foi muito bom acompanhar isso”, destacou a mãe da aluna.
O comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento, explicou que o projeto é uma das iniciativas da Polícia Militar voltadas para a atuação social com crianças e adolescentes, com temática pautada no meio ambiente, buscando a conscientização da importância sobre a preservação da natureza.
“A ideia é fazer destes jovens multiplicadores desse conhecimento, levando esses ensinamentos para dentro de suas casas, com seus familiares e amigos, levando conscientização e um futuro melhor. O curso vai ter continuidade com novas turmas e vamos ampliar o público para que mais pessoas possam obter esse importante conhecimento”, afirmou o tenente-coronel Fagner.
O comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Corrêa Mendes, também esteve presente na solenidade e parabenizou cada um dos formandos. Em sua fala, o coronel também agradeceu aos pais e responsáveis presentes por confiarem no trabalho social da Polícia Militar e na troca de aprendizado entre os policiais e jovens.
“Para muitos pode ser simples, mas para essas crianças esse certificado é uma vitória muito grande, pois mostra que eles conquistaram o aprendizado sobre o meio ambiente, hierarquia e disciplina. Agradeço a vocês, pais, pela confiança de deixarem os seus filhos junto à Polícia Militar, pois esses jovens valorizaram o aprendizado e esse certificado é apenas o primeiro de muitos que virão pela frente”, ressaltou o comandante-geral da PMMT.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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