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Polícia Militar conduz 26 pessoas por tráfico e uso de drogas ilícitas em Cuiabá

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A Polícia Militar de Mato Grosso, por meio do 1º Batalhão de PM, realizou a condução de 26 pessoas pelos crimes de tráfico e uso ilícito de drogas, na madrugada deste sábado (16.11), em Cuiabá. Na ação, foram apreendidas porções de substâncias análogas à maconha e cocaína.

Conforme a ocorrência, denúncias foram recebidas sobre uma aglomeração de pessoas fazendo o uso de álcool e drogas, na avenida Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança. Segundo as informações, os suspeitos estariam causando perturbação do sossego e sujando as ruas, além da presença de menores de idade fazendo uso dos materiais ilícitos.

As equipes policiais foram ao local e confirmaram os fatos denunciados. Na abordagem ao grupo de pessoas, dois menores de idades foram encontrados. Os adolescentes apresentavam alto teor de embriaguez e falas desencontradas.

Na abordagem ao restante do grupo, os militares localizaram grandes porções de maconha e cocaína que estavam sendo vendidas e utilizadas pelos suspeitos, além de mais materiais utilizados para o tráfico de drogas.

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Diante da situação encontrada, todos os suspeitos foram conduzidos para a Central de Flagrantes de Cuiabá para registro da ocorrência e demais procedimentos pertinentes ao caso.

Uma equipe do Conselho Tutelar também foi acionada e fez o acompanhamento dos menores de idade encontrados.

Disque-denúncia   

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

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Justiça defere pedido de recuperação judicial de irmãos do agro com dívidas de R$ 126 milhões

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A justiça de Mato Grosso deferiu o pedido de recuperação judicial dos irmãos José Fuscaldi Cecílio Neto e Pedro Augusto Oliveira Cecílio, ambos produtores rurais e proprietários do “Grupo JPA”. A decisão é do juiz da 4ª Vara Cível de Rondonópolis, Renan Carlos Leão Pereira do Nascimento, que aceitou o pedido dos produtores que somam passivo superior a R$ 126milhões. A decisão visa possibilitar a reestruturação financeira do grupo, que enfrenta uma série de dificuldades econômicas decorrentes de uma combinação de fatores internos e externos.

O “Grupo JPA” possui uma atuação consolidada no setor agropecuário, com foco na produção agrícola e pecuária. Seus negócios se estendem nos estados de Mato Grosso, Pará e Goiás, onde os irmãos possuem atividade com lavoura de grãos e na criação de gado. O grupo, que há anos vem gerando empregos e impulsionando a economia local, busca agora encontrar um caminho para superar a crise financeira e preservar a continuidade de suas operações.

Com o deferimento da recuperação judicial, foi nomeado o Dr. Samuel Franco Dalia Neto como administrador judicial. Ele será o responsável por supervisionar e orientar todo o processo de reorganização financeira da empresa.

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A advogada Ramirhis Laura Xavier, do Grupo ERS, enfatizou que a recuperação judicial é uma ferramenta importante para empresas que enfrentam dificuldades financeiras, permitindo a reestruturação das suas operações e a continuidade dos seus negócios. “A recuperação judicial é um meio eficaz para que as empresas enfrentem momentos de crise e, com o devido planejamento adequado e o apoio das partes envolvidas, é possível superar a situação e retomar a trajetória de crescimento”, declarou a advogada.

Agora, com a decisão judicial, o “Grupo JPA” iniciará o cumprimento dos trâmites legais, com o objetivo de reestruturar sua dívida e garantir a continuidade de suas operações. O processo de recuperação judicial busca não apenas resolver as questões financeiras, mas também preservar os empregos gerados pelo grupo e assegurar a estabilidade da empresa no competitivo mercado agropecuário.

O advogado especialista em recuperação judicial Allison Giuliano Franco e Sousa destaca que 2025 pode ser o ano com maior número na história de recuperações judiciais no agronegócio. Ele explica que a alta do dólar alavancou o preço dos insumos agrícolas, e o preço das commodities não acompanhou essa alta. “Essa diferença entre custo de produção e venda dos produtos vai causar um aumento no endividamento dos produtores, e a recuperação judicial é e será a melhor ferramenta para salvar o negócio neste período”, explicou.

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Crise

No pedido de recuperação a empresa afirmou que a perda significativa da safra não apenas comprometeu a receita esperada, mas também afetou o planejamento financeiro e operacional do grupo. A impossibilidade de recuperar os custos de produção e a pressão para atender às necessidades financeiras das operações agrícolas tornaram o cenário ainda mais desafiador.

Com a desvalorização da soja no mercado, os irmãos tiveram que vender ativos da pecuária para resolver os passivos, mas os altos juros e aumento de custos dificultaram ainda mais a situação. Também houve perdas de 300 hectares de milho na safrinha por falta de chuvas no período final de desenvolvimento da cultura na temporada passada.

Atualmente o Grupo tem como principal atividade a pecuária, com criação de gado em ciclo completo. Além disso, cultiva cerca de 1,5 mil hectares de soja e milho.

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