MATO GROSSO
Polícia Militar detém integrantes de organização criminosa por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo
MATO GROSSO
Durante a primeira abordagem, equipes da 23ª Companhia Independente de Força Tática receberam denúncia de que dois homens seriam responsáveis pela comercialização de drogas nos bairros Vista Alegre e Betel no município de Cáceres.
Após a denúncia, os policiais militares intensificaram o policiamento na região e flagraram um dos homens com as mesmas características apresentadas na denúncia. Ao ser abordado, o suspeito apresentava sinais de estar sob efeito de entorpecentes.
Em seguida, as equipes localizaram o segundo suspeito com uma mochila em uma motocicleta. O condutor ainda tentou fugir da abordagem. Com ele, os policiais apreenderam dois tabletes de maconha e R$ 150 em espécie.
A dupla indicou o local em que armazenava as drogas. Durante as buscas, os militares apreenderam três balanças de precisão, dois tabletes e três porções de maconha, além de uma porção de basta base de cocaína e quase R$ 300 em espécie. Os suspeitos e todo material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.
Ainda no município, policiais militares do 6º Batalhão, durante patrulhamento tático pela Rua das Flores, avistaram um homem, em atitude suspeita, correndo para dentro de um veículo de motorista de aplicativo, que saiu em seguida.
As equipes realizaram acompanhamento do carro, que foi abordado no bairro Jardim das Oliveiras. No veículo haviam dois homens, de 31 e 20 anos e um adolescente de 16 anos.
Durante abordagem, com o menor, os policiais militares apreenderam um simulacro de arma de fogo tipo pistola contendo um silenciador na ponta. O adolescente ainda arremessou o celular contra a parede no momento da abordagem. O trio também foi encaminhado à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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