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Polícia Militar lança curso para formar especialista de policiamento de trânsito

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O Batalhão da Polícia Militar de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTRan) deu início na manhã desta segunda-feira (10.04) à terceira turma do Curso de Especialista de Policiamento de Trânsito (3º CPTRAN), no auditório do Colégio Militar Tiradentes, em Cuiabá.

A capacitação terá duração de 61 dias e contará com 25 alunos, como policiais militares, agentes do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), entre outros. A aula inaugural contou com uma palestra da promotora pública da 12ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, Sasenazy Soares Rocha Daufenbach, sobre ‘Rotinas do Sistema de Justiça no Trânsito e parcerias’.

De acordo com o comandante do Batalhão de Trânsito, tenente-coronel Adão Cesar Rodrigues Silva, o objetivo do curso é capacitar e qualificar os profissionais para atuarem nas vias urbanas e nas rodovias do estado, orientando os condutores sobre a conduta adequada conforme a legislação, além de aprimorar as técnicas e estratégias relacionadas à abordagem e fiscalização de veículos.

“Trabalhar com o trânsito é trabalhar com vidas, é estar a todo momento disposto a tirar dúvidas, expor a lei em sua aplicação e, principalmente garantir que o Código de Trânsito Brasileiro seja aplicado e cumprido como seu objetivo principal, por meio da fluidez e segurança viária”, destacou.

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O diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP), coronel Januário Antônio Edwiges Batista, enalteceu por mais uma turma de capacitação que está sendo promovida pela Polícia Militar de Mato Grosso. “Poucas são as instituições em nosso país que se arriscam em planejar, organizar, coordenar e executar cursos nesta área, muito provavelmente, devido a complexidade única e volátil de sua matéria em constante alteração, o que torna necessário não só um conhecimento amplo e aprofundado, mas também atualizado”.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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