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Polícia Militar prende dupla, apreende armas, munições e diversos pés de maconha escondidos em caixas

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Dois homens foram presos por policiais militares da Força Tática, nesta quinta-feira (11.04), por porte ilegal de arma de fogo, munições e cultivo ilícito de maconha, em uma região da zona rural do município de Cáceres (221 km de Cuiabá). Na ação, as equipes apreenderam três espingardas, sete cartuchos de munições de calibres .20 e .16, além de diversos pés de maconha. 

Conforme o boletim de ocorrência, os policiais militares realizavam o patrulhamento tático pela região de zona rural, no Assentamento Baunilha dos Coqueiros, quando receberam denúncia de que três homens, integrantes de uma organização criminosa, estariam cultivando maconha. Ainda de acordo com a denúncia, a plantação estaria em uma área de difícil acesso, com mata fechada e no alto de um morro.

As equipes se deslocaram até o ponto indicado e flagraram o trio. Um deles portava arma de fogo. No momento da abordagem, os três homens saíram correndo pela mata, sendo dois detidos em seguida. Os policiais mantêm buscas na região para localização do terceiro suspeito. Os policiais flagraram no local uma espingarda e duas caixas com diversas plantas de maconha. 

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Um dos suspeitos afirmou aos policiais militares que na sua residência, no Assentamento Baunilha dos Coqueiros, continha outras duas armas e munições. Ele confessou que utilizava e rompeu a tornozeleira eletrônica.  Ao todo, a Polícia Militar apreendeu três espingardas, sendo uma calibre .16, calibre .20 e outra calibre .22. Além de cinco cartuchos de munições calibre .20 deflagrados e calibre .16 intactos. A dupla e o material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.   

Disque-denúncia   

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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