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Polícia Militar prende em flagrante suspeito por homicídio em Pontes e Lacerda

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A Polícia Militar prendeu um homem, de 23 anos, por homicídio, na madrugada deste domingo, em Pontes e Lacerda. O suspeito foi preso em flagrante após cometer o crime que vitimou João Paulo Alves Duarte, de 34 anos.

Por volta da meia-noite, a equipe do 18º Batalhão de PM recebeu denúncias sobre um homicídio ocorrido, no bairro São José. Ao se deslocarem ao endereço, os militares encontraram um veículo Fiat Uno em alta velocidade, ocupado por testemunhas que estavam levando a vítima para receber atendimento médico no hospital da cidade.

Os policiais auxiliaram na chegada da vítima até a unidade de saúde. No local, foi constatado que João Paulo foi atingido por oito golpes de faca na região do tórax. Após tentativa de reanimação, a vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local.

As testemunhas afirmaram aos policiais que o suspeito do crime seria um colega de trabalho da vítima e que o crime ocorreu após um desentendimento entre vítima e suspeito, após passarem o dia ingerindo bebidas alcoólicas.

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Os militares iniciaram diligências e receberam denúncias anônimas que informaram que o homem estava escondido na casa de sua namorada. No endereço da denúncia, os policiais foram recebidos pela mulher, que autorizou a entrada da PM. Em buscas pela casa, o suspeito foi encontrado escondido debaixo de uma cama.

Questionado sobre o crime, o suspeito confessou que teria atingido a vítima com golpes de faca após uma briga entre os dois. O criminoso ainda disse que teria guardado a faca utilizada no homicídio, porém o objeto não foi localizado.

Diante da situação, o homem recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido para a delegacia de Pontes e Lacerda para registro da ocorrência, ficando à disposição da Polícia Judiciária Civil.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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