MATO GROSSO
Polícia Militar prende membro de facção criminosa com 63 porções de drogas em Sorriso
MATO GROSSO
Homem foi preso em flagrante, na madrugada desta quinta-feira (14)
Policiais Militares do 12º Batalhão prenderam um homem, de 21 anos, por tráfico ilícito de drogas, na madrugada desta quinta-feira (14.11), em Sorriso. Na ação, foram apreendidos 63 porções de entorpecentes entre substâncias análogas à maconha e cocaína.
Após uma denúncia anônima recebida, sobre um homem comercializando drogas no bairro Benjamin Raiser, a equipe militar realizou monitoramento e flagrou o suspeito entregando um objeto a um motociclista, que saiu do local.
Os policiais realizaram abordagem ao suspeito e encontraram, no bolso de sua bermuda, três invólucros de substâncias análogas à cocaína.
Em seguida, os militares continuaram a busca dentro da residência e encontraram uma sacola com 40 porções de cocaína e uma mochila contendo 17 porções de maconha, além de um pacote com embalagens dos entorpecentes e uma balança de precisão. Os militares também localizaram outra sacola, com três porções de skunk.
Ao ser detido, o suspeito informou pertencer a uma facção criminosa na cidade, e que as drogas eram entregues por ele em determinados pontos da cidade, definidos por localização enviada por mensagem dos usuários de drogas.
Diante dos fatos, o suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia juntamente com os materiais apreendidos.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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