MATO GROSSO
Polícia Militar prende suspeito e apreende menor por roubo e sequestro em Sinop
MATO GROSSO
Dupla agiu a mão armada e manteve motorista e esposa em cárcere privado.
A Polícia Militar do 11° Batalhão prendeu um homem, de 21 anos, e apreendeu um menor, de 17 anos, por roubo e sequestro, na madrugada desta sexta-feira (22.11), em Sinop. As vítimas, um motorista de aplicativo, de 60 anos, e sua esposa, de 61 anos, foram mantidos em cárcere privado em casa.
Conforme o boletim de ocorrência, o motorista de aplicativo recebeu uma chamada dos suspeitos, por volta das 23h30, no bairro Centro, com destino para o bairro Vila Itália. No trajeto, a vítima foi surpreendida pelos criminosos que anunciaram o roubo. O homem, de 21 anos, pegou a direção do veículo e foi sentido a uma estrada se afastando da cidade.
O motorista relatou ainda que, com medo de ser morto pela dupla, informou que tinha um outro carro em sua casa e foram até o local. Chegando em sua residência, os suspeitos também renderam sua esposa. O casal foi trancado em um dos quartos da casa enquanto os suspeitos fugiram com os veículos.
Após a ação criminosa, o motorista conseguiu fugir e pediu ajuda a um vizinho que acionou a Polícia Militar, que de imediato intensificou o policiamento na região e as buscas pelos criminosos.
A Polícia Militar recebeu a informação de que os veículos estavam na estrada Selene, em frente a comunidade Águas Claras. Ao se deslocar para a região, localizaram os suspeitos. Durante abordagem, o menor portava uma faca e uma balaclava em seu bolso traseiro. Já o comparsa foi detido com um simulacro de arma de fogo.
Diante dos fatos, os suspeitos foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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