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Polícia Militar recebe Prêmio Juíza Glauciane Chaves de Melo do TJMT na categoria Instituição Pública

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A Polícia Militar de Mato Grosso, recebeu, na tarde desta quarta-feira (07.12), o prêmio da 1ª edição do Prêmio Juíza Glauciane Chaves de Melo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A PMMT venceu na categoria Instituição Pública com o Programa Interno de Atenção à Violência Contra as Mulheres (Apoio).

A comandante-geral adjunta da Polícia Militar, a coronel PM Francyanne Siqueira Chaves, destacou a importância da implementação do Programa Apoio no combate a violência doméstica.

“A PM estudou e elaborou esse projeto para poder implementar, que é voltado especificadamente para o nosso público interno. A instituição, que trabalha contra essa prática, tem que atuar também na parte interna para buscar entender o que é a violência, qual a origem e claro, dar apoio às vítimas”.

O projeto foi desenvolvido pela tenente-coronel Emirella Martins, coordenadora da Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PMMT (CPCDH). Ela explica que o nome do programa foi definido em razão dos objetivos específicos do projeto: Acolher, Prevenir, Oportunizar, Implementar e Orientar. “Receber o Prêmio Juíza Glauciane Chaves de Melo nos dá a convicção de que estamos no caminho certo para a mudança social que desejamos. É o reconhecimento institucional de um órgão referência no combate à violência contra as mulheres, como o TJMT”, acrescentou. 

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“Esse é um trabalho árduo, que sempre colhemos frutos. Nos preocupamos muito com a escalada crescente da violência contra às mulheres e, dentro desse cenário devastador, nós decidimos deflagrar várias campanhas com órgãos públicos e sociedade civil e tivemos um sucesso muito grande com essa campanha. Ainda há muito para ser trabalhado e resolvido”, afirmou a presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Maria Helena Póvoas.

Além da coronel Francyanne e a tenente-coronel Emirella, foram agraciados, também, o coronel Alvarenga, tenente-coronel Luiz Mário e a sargento Miriã.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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