MATO GROSSO
Polícia Penal apreende 97 celulares e 267 porções de drogas em unidades prisionais de MT
MATO GROSSO
Operações de fiscalização realizadas pela Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária neste fim de semana resultaram na apreensão de 97 aparelhos celulares, 267 porções de drogas e outros itens proibidos em unidades penais de Mato Grosso. As ações focaram na repressão à entrada de produtos ilícitos com a intensificação de inspeções durante o período de visitas de familiares aos detentos.
A força-tarefa faz parte das medidas adotadas pelo Governo de Mato Grosso a partir da implantação do programa “Tolerância Zero ao Crime Organizado”, em 25 de novembro.
As operações ocorreram nas principais unidades prisionais do Estado, incluindo a Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá, Penitenciária Eldo Sá Corrêa (Mata Grande) em Rondonópolis, o Centro de Ressocialização Ahmenon Lemos Dantas em Várzea Grande, e a Cadeia Feminina de Rondonópolis.
As equipes da Polícia Penal reforçaram a fiscalização de visitantes e realizaram inspeções nas celas após o término das visitas. Ao todo, foram apreendidos 97 aparelhos celulares, 267 porções de drogas, incluindo maconha e cocaína, grande quantidade de bebidas alcoólicas de fabricação artesanal, papéis utilizados para confecção de cigarros, fones de ouvido, chips, carregadores e outros itens proibidos.
A maior apreensão de materiais ilícitos ocorreu na manhã desta segunda-feira (09.12) na Penitenciária Central do Estado, onde os policiais do Serviço de Operações Especializadas (SOE) interceptaram 44 celulares e dezenas de carregadores arremessados por cima do muro.
O secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Vitor Hugo Bruzulato, ressalta que o trabalho minucioso demonstra compromisso com a aplicação da Lei de Execução Penal e reforça que o ambiente prisional não pode ser destinado ao fortalecimento de organizações criminosas.
“As ações continuam sendo realizadas de forma integrada e estratégica, com o objetivo de manter a ordem e impedir a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais do estado. A operação Tolerância Zero ao Crime Organizado é uma das principais iniciativas da atual gestão para fortalecer o controle e o monitoramento do sistema penitenciário mato-grossense”, afirmou o delegado.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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