MATO GROSSO
Policiais civis da Gerência de Operações Especiais participaram de 124 operações deflagradas em MT
MATO GROSSO
A GOE é uma força especial destinada a combater situações de violência declarada, cuja gravidade ultrapassa os meios normais de atuação policial, como nos casos de apoio às operações com alvos considerados de alta periculosidade, resgate de reféns, ocorrências envolvendo explosivos, ambientes confinados e altura.
De janeiro a junho deste ano, as equipes da GOE participaram de operações deflagradas pelas unidades da Diretoria do Interior, da Diretoria de Atividades Especiais, da Diretoria Metropolitana, além de operações desencadeadas por outras instituições parceiras. No mesmo período, a unidaderealizou nove atendimentos em ocorrências envolvendo artefatos explosivos em todo o Estado. A reativação da Divisão Anti-bombas é considerada uma das importantes reestruturações da GOE nesta gestão.
Nesse mesmo período a GOE participou de 38 capacitações, ministradas aos servidores da capital e interior, buscando nivelar conhecimentos com aulas teóricas e práticas, em procedimentos operacionais e meios táticos visando a atuação adequada em cada situação.
Conforme o gerente da GOE, delegado Frederico Murta, o primeiro semestre foi extremamente produtivo para a Polícia Civil, e consequentemente, exigiu bastante do empenho das equipes da Gerência de Operações Especiais.
“Nossos profissionais estão preparados para desempenhar as atividades e atender as demandas com todas as alternativas necessárias a uma unidade tática de força policial, prontos para agir a qualquer momento”, destacou o delegado.
Qualificações
A Gerência de Operações Especiais ministrou diversos cursos em parceria com a Academia de Polícia (Acadepol), com objetivo de transmitir conhecimentos aos servidores para atuarem cada vez mais com eficiência nas ações deflagradas pela Polícia Civil.
Durante as capacitações os instrutores da GOE abordaram diversas disciplinas, como abordagens de veículos e pessoas, cumprimento de mandados de alto risco, cumprimento de mandados em área rural, planejamento operacional e gerenciamento de crises.
Um dos cursos ministrados que merece destaques é o Curso de Operador de Mandado de Alto Risco (COMAR), que já está em sua sétima edição deste ano, com previsão de outras cinco edições ainda em 2024.
A Unidade
Os policiais civis da GOE têm formação ampla, com grande quantidade de cursos e treinamento contínuo, além de participarem de capacitação e aprimoramento técnico para o desempenho de missões que precisam de especializações e doutrinas relativas às operações policiais especiais. Estão sempre preparados e são constantemente acionados para atender às diversas demandas, razão pela qual praticam atividades físicas que exigem muito fôlego e disposição.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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