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Policiais civis e militares recapturam mais um detento que fugiu da Penitenciária de Água Boa

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Mais um fugitivo da Penitenciária Major PM Zuzi Alves da Silva, em Água Boa, foi recapturado pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar, no final da tarde de terça-feira (01.02), no município de Rosário Oeste (128 km ao norte de Cuiabá).

Após denúncia anônima, o procurado de 30 anos e que cumpria pena na unidade prisional, foi localizado pelos policiais civis e militares na casa de sua genitora, situada na região central da cidade de Rosário Oeste.

Ao avistar a chegada das equipes na residência, o suspeito correu para o fundo da propriedade na intenção de foragir novamente. Porém o mesmo tropeçou no quintal caindo ao solo. Um aparelho celular que estava com ele também foi apreendido.

Após a recaptura, o suspeito foi conduzido até a Delegacia de Polícia para as providências cabíveis, sendo posteriormente encaminhado à Cadeia Pública de Nobres.

A prisão foi realizada pelos policiais civis de Rosário Oeste em conjunto com os militares do 7º Batalhão da PM.

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Fuga

No dia 03 de janeiro deste ano, 14 detentos fugiram da Penitenciária Regional Major Zuzi, em Água Boa (730 km a leste de Cuiabá).

Os reeducandos estavam no banho de sol quando houve um início de motim. Foi dada ordem de recolhimento para as celas, não sendo obedecida por meio de verbalização, sendo necessário uso moderado da força para sanar o motim.

Na ocasião um dos reeducando foi atingido por disparo de arma menos letal (tiro de borracha) na perna e em seguida encaminhado para atendimento médico no Hospital Regional da Água Boa.

Até o momento, sete dos fugitivos foram recapturados, um morreu em confronto com a Força Tática da PM e seis seguem foragidos.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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