MATO GROSSO
Policiais de MT e Rondônia apreendem 442 kg de droga avaliada em R$ 11,1 milhões
MATO GROSSO
Força-tarefa entre o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Polícia Federal e Polícia Militar de Rondônia resultou na apreensão de 442,69 quilos de substância análoga a cloridrato de cocaína, na noite deste sábado (01.07). O prejuízo estimado ao crime é de R$ 11,1 milhões.
A ação ocorreu de maneira integrada, no âmbito da operação Hórus/Vigia, na cidade de Pimenteiras D´Oeste (RO). Além do entorpecente, os policiais apreenderam três espingardas, um revólver, munições e uma motocicleta.
Os militares do Gefron foram informados sobre o pouso de uma aeronave vinda da Bolívia, possivelmente usada para o tráfico de drogas, que estaria adentrando o território brasileiro e pousando em uma pista clandestina da cidade.
Rapidamente, as forças de segurança dos estados de Mato Grosso e Rondônia foram direcionadas para atuar na ocorrência.
Os agentes chegaram ao local informado e o piloto da aeronave já havia fugido. No entanto, eles viram quatro homens colocando a droga em uma caminhonete.
Ao perceberem a chegada das forças policiais, os suspeitos reagiram a abordagem e atiraram em direção das equipes. Os agentes reagiram e dois homens foram baleados. Os outros dois fugiram com a caminhonete deixando a droga para trás.
Os suspeitos feridos foram socorridos e encaminhados para unidade de saúde, mas não resistiram e foram a óbito. Os 442,69 quilos da droga apreendida estavam distribuídos em 400 tabletes.
Diante dos fatos, os policiais encaminharam o material apreendido para Delegacia da Polícia Federal da cidade de Vilhena. As diligências continuam para localizar os suspeitos foragidos.
SESP


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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