MATO GROSSO
Policiais e bombeiros são homenageados por trabalho desempenhado no RS
MATO GROSSO
Os policiais, militares e civis, e bombeiros das forças de segurança de Mato Grosso que integraram a missão humanitária no Rio Grande do Sul, estado atingido de maneira catastrófica pelas enchentes, foram homenageadas nesta segunda-feira (10.06) pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Vinte profissionais receberam, formalmente, Moção de Aplausos. A entrega aconteceu em sessão solene presidida pelo deputado Júlio Campos, autor da indicação de reconhecimento que obteve aprovação unânime entre os legisladores na ALMT.
Foto: Frank Sumiyoshi – Sesp/MT
“Enviamos ao Rio Grande do Sul aeronave, barcos, viaturas, cães, enfim, toda estrutura necessária para ajudar no resgate, salvamento, transporte de alimentos, água medicamentos. Oferecemos tudo o que dispomos em tecnologia e meios”, declarou o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, César Roveri.
“Sem dúvida, não adiantariam equipamentos se não tivéssemos profissionais capacitados e empenhados na missão de servir a sociedade em todas as situações. Nosso maior recurso são os homens e mulheres que servem diariamente a população mato-grossense, assim como esse grupo que serviu ao Rio Grande do Sul”, destacou.
Roveri lembrou ainda que o Governo do Estado e a população destinaram R$ 50 milhões, alimentos, água, roupas e outros produtos que foram enviados aos gaúchos de diversas cidades afetadas pelas inundações.
Foto: Frank Sumiyoshi – Sesp/MT
O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Ferreira, lembrou que essa não foi a primeira vez que o Corpo de Bombeiros cumpre missão humanitária no Rio Grande do Sul. No ano passado, em uma enchente de menores proporções, uma equipe da instituição serviu aos desabrigados gaúchos.
“Trabalhamos sem esperar reconhecimento, mas o reconhecimento é bom. Então, muito obrigado por essa atenção ao de Corpo dos Bombeiros”, agradeceu o coronel Alessandro.
O coordenador do Ciopaer, tenente-coronel Lima Júnior, destacou que, para quem trabalhou sob grande estresse e risco de vida em muitas situações para salvar outras vidas, o reconhecimento é importante.
“Nossos profissionais operaram no Rio Grande do Sul dando o mais valioso que eles têm, a vida, então, esse reconhecimento é motivo de satisfação para nossa unidade”, analisou.
“Eu, como ex-governador, hoje como mandato de deputado estadual, não poderia deixar de agradecer as mãos estendidas dos policias, Governo do Estado e da população mato-grossenses aos gaúchos”, justificou Júlio Campos.
Entre as autoridades presentes estavam o secretário adjunto de Integração Operacional coronel Fernando Carneiro, o delegado metropolitano de Cuiabá Wagner Bassi e o comandante-adjunto do Corpo de Bombeiros coronel Ricardo Bezerra.
Homenageados
Ciopaer:
Tenente-coronel PM Ernesto Xavier de Lima Júnior
Tenente-coronel PM Enio Teixeira da Silva
Capitão do Lucas Moraes Callegario
Sargento CBM Jefferson dos Santos Neto
Sargento PM Hildebrando Ribeiro de Amorim
Sargento PM Jair Ramos e Silva
Sargento da PM Honey Alves de Oliveira
Cabo PM Gilvan Nunes de Faria
Investigador PJC Jhonny Wanderson Sena Lima
Corpo de Bombeiros:
Major CB Anderson Rodrigo da Silva
Sargento CBM Rogério Perdigão Junior
Sargento CBM Edson de Oliveira Sá
Sargento CBM Dayane Rocha Ribeiro e a cachorra Maya
Soldado CBM Ademar Alves Vilarindo Filho
Soldado CBM Camila de Souza Trevisol
Soldado CBM Jeferson Correa de Almeida
Soldado CBM Jonivan Luis de Arruda
Soldado CBM Pedro Henrique Santana dos Santos
Soldado CBM Tiago Silva Carvalho
Soldado CBM Francisco Jorge dos Santos e a cachorra Bella
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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