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Policiais militares aderem à campanha de doação de sangue e reforçam estoque do Hemocentro

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A campanha “Doe sangue, salve vidas; Guerreiro, você é a esperança de muitos”, realizada pelo 10º Batalhão da Polícia Militar, fez crescer consideravelmente a média de doações no MT-Hemocentro, em Cuiabá, e está ajudando a regularizar os níveis de estoque de bolsas de sangue do local, que se encontram baixos no momento.

Na última sexta-feira (18.02), a campanha ganhou reforço do comandante-geral da PMMT, coronel Jonildo José de Assis, que lançou um desafio nas redes sociais destinado aos policiais militares e demais Forças de Segurança do Estado, e esteve no Hemocentro junto com os alunos do 7º Curso de Policiamento Montado para realizar tambem a sua doação.

Além da PM, a campanha também foi abraçada por pessoas da sociedade civil, que aproveitaram a oportunidade para conhecer o trabalho do Hemocentro e realizar suas primeiras doações, como é o caso do assessor parlamentar Lucas Mendonça Ramalho, de 23 anos. “Descobri a campanha pelas redes sociais do coronel Assis, me solidarizei com a causa e vim doar sangue pela primeira vez”, afirmou o jovem, que pretende se tornar um doador regular no Hemocentro.

O comandante do 10º Batalhão da PM, tenente-coronel Luis Fernando Oliveira Dias, aproveitou para fazer sua doação sanguínea na manhã desta terça-feira (22), e destacou o trabalho da PM no âmbito social. “A Polícia Militar está nas ruas, mas além disso, é um grupo de pessoas que estão aptas para sempre estarem ajudando o próximo, independente da motivação. A PM realiza campanhas de ações sociais, como é o caso desta campanha, que busca fortalecer o Hemocentro”, completou o comandante.

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Segundo o tenente-coronel, 25 policiais militares já contribuíram com a campanha. “O número pode ser suficiente para salvar até 100 vidas, uma vez que cada bolsa de sangue pode ajudar até quatro pessoas”, explica o tenente-coronel, que espera que até o fim da campanha, mais de 50 policiais possam ter passado pelo Hemocentro e contribuir com as doações.

Estímulo para novos doadores

De acordo com a diretora do Hemocentro, Gian Carla Zanela, a campanha realizada pelo 10º Batalhão da PM contribuiu para que o número da média de doações de sangue subisse de aproximadamente 40 doações por dia, para quase 60 doações diárias. Segundo a diretora, campanhas desse tipo são fundamentais para captar novos doadores regulares.

“Essas campanhas são importantes porque são muitas pessoas que vêm doar sangue e dentro desse grupo de pessoas, algumas delas sempre fidelizam e começam a doar sangue regularmente. Estamos precisando muito dessas doações porque os estoques de sangue estão baixos no país inteiro, e em Mato Grosso não é diferente”, completa a diretora fazendo apelo à população.

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Critérios para doação de sangue

Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos, que estejam com boa saúde e que pesem mais de 50 quilos. Entre outros critérios estão: ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior e não ter consumido bebidas alcoólicas pelo período de 12 horas antes da doação. Pessoas diagnosticadas com covid-19 devem aguardar pelo menos 10 dias após o fim dos sintomas para agendar uma doação.

As doações podem ser realizadas de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 17h30. Para ser um doador é necessário ser maior de idade e pesar 50 quilos ou mais. O Hemocentro está localizado na rua 13 de Junho, 1055, no Centro Sul, em Cuiabá.

Mais informações direto no Hemocentro – 3623-0044.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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