MATO GROSSO
Policial penal é preso após “facilitar” fulga de detentos em presídio de MT
MATO GROSSO
Por Vitória Lopes GD
Um policial penal foi preso nesta quinta-feira (11), suspeito de facilitar a fuga de 7 criminosos considerados de alta periculosidade, do Centro de Detenção Provisória de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá). A fuga ocorreu em maio deste ano.
As circunstâncias da fuga chamaram a atenção da Polícia Civil e do Ministério Público. De acordo com os delegados Eugênio Rudy e Marcello Maidame, com o aprofundamento das investigações, realizadas com apoio da Promotoria de Justiça, surgiram indícios da facilitação de fuga por parte do servidor público.
Diante das provas coletadas, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva e busca e apreensão nos endereços dos envolvidos, o que foi decretado pela Justiça.
Nesta quinta-feira, equipes da Delegacia de Lucas do Rio Verde cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em Sorriso e Lucas do Rio Verde, coordenadas pelo delegado Marcello Maidame.
Em Sinop, a equipe do delegado Pablo Carneiro deu cumprimento a um mandado de busca e apreensão domiciliar na residência de outro policial penal.
Fuga no CDP
A fuga dos presos do CDP, considerados de altíssima periculosidade, trouxe vários prejuízos. Dois deles praticaram, menos de um mês depois, um roubo em Lucas do Rio Verde e fugiram para Cáceres, onde um deles colidiu com um veículocausando a morte de uma pessoa. Na mesma ocasião, um dos foragidos morreu em confronto com a Polícia.
Dos setes fugitivos do centro de detenção, dois foram mortos em confronto com a Polícia, três foram recapturados e dois ainda encontram-se foragidos (Lucas Alves e Marcelo de Oliveira).
“A Polícia Penal conta em seus quadros com profissionais dedicados e corretos e que, infelizmente, desvios de condutas como esse são exceções, mas devem ser penalizados observando o cumprimento da lei”, disse o delegado Marcello Maidame, responsável pelas investigações.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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