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Policlínicas do Coxipó e Planalto passarão por reestruturação após intervenção Intervenção encontrar diversas irregularidades

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As Policlínicas do Coxipó e do Planalto, em Cuiabá, passarão por reestruturação, uma vez que os prédios estão em condições precárias e insalubres. O planejamento do Gabinete de Intervenção Estadual na Saúde de Cuiabá visa melhorar o atendimento à população e seguir recomendação da Vigilância Sanitária do próprio município. Durante a reforma as unidades não serão fechadas.

O projeto de reestruturação prevê a ampliação das especialidades médicas e o aumento no número de médicos. Entre as especialidades que vão ser implantadas estão pneumologia, urologia, otorrinolaringologia e ortopedia.

Também deve ser aberto um Centro Especializado de Odontologia (CEO) na Policlínica do Coxipó, além da instalação de um aparelho de ultrassonografia.

Já o prédio da Policlínica do Planalto deve ser ampliado para abrigar um Centro de Especialidades Médicas (CEM), que ofertará atendimento de oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia, entre outros.

Motivo da reestruturação

Relatório de inspeção da Vigilância Sanitária do município apontou 122 irregularidades na unidade do Coxipó e 140 na do Planalto, com risco à saúde dos pacientes e servidores.

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Na Policlínica do Coxipó, o pronto atendimento, que funciona em uma tenda alugada há cerca de dois anos, vai ser desativado por não possuir condições sanitárias necessárias. A estrutura provisória, alugada por mais de R$ 60 mil por mês, foi montada durante a pandemia de Covid-19.

Na enfermaria, crianças, mulheres e homens dividem o mesmo espaço, sendo expostos ao constrangimento e vulnerabilidade. Os pacientes usam banheiros químicos instalados do lado de fora, desde que os banheiros da unidade foram interditados para uma reforma que começou há mais de um ano, sem planejamento. A previsão de conclusão era 90 dias, o que não aconteceu.

Segundo a Vigilância Sanitária, a Policlínica do Planalto não atende aos requisitos para atendimento e oferta riscos ao usuários e trabalhadores. Além da precariedade da estrutura e equipamentos, a inspeção identificou falhas administrativas, como a falta de certificados de responsabilidade técnica e protocolos.

Com informações da Assessoria

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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