MATO GROSSO
Politec emitiu 580 documentos de identidade durante Mutirão Rural 2021
MATO GROSSO
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), por meio da Diretoria Metropolitana de Identificação Técnica, emitiu 580 documentos de identidade durante o Mutirão Rural no ano de 2021.
O trabalho realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) visitou, no ano passado, 17 comunidades nos municípios de Alta Floresta, Confresa e Campo Novo do Parecis. A expectativa este ano é atender 50 comunidades, entre fevereiro e julho.
“Esta parceria é muito importante porque vai até comunidades distantes 90 a 150 quilômetros da cidade, onde fica uma população carente, sem estudo e que não tem acesso a esse tipo de serviço”, afirmou o coordenador de Identificação Civil da Politec, Carlos Eduardo José da Silva.
Para o coordenador, ter um documento de identificação pode parecer “simples”, mas, quando se trata de pessoas em vulnerabilidade social, é um ato grandioso. “Certamente abre portas para outras oportunidades, como receber benefícios do governo federal, fazer capacitação pelo próprio Senar ou receber um certificado”.
Na manhã desta sexta-feira (11.02), a Politec participou da abertura oficial do Mutirão Rural 2022, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), com perspectiva de fortalecer o trabalho e ampliar atendimento à população no interior de Mato Grosso.
Sobre o Mutirão Rural
É uma das principais ações sociais do Senar e uma das formas de retribuição à contribuição do produtor rural. Realizado há cerca de 25 anos, utiliza o recurso do produtor para benefício das comunidades rurais mato-grossenses.
Dentre os serviços ofertados estão atendimento médico e odontológico, consulta oftalmológica, produção de óculos de grau, emissão e plastificação de documentos, atendimento jurídico, educação financeira e educação no trânsito.
Além da Politec, são vários parceiros entre os órgãos estaduais, como Defensoria Pública, Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) e Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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