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Politec identifica quatro das cinco vítimas de acidente aéreo em Apiacás pelo DNA

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Corpos identificados serão devolvidos aos familiares nesta sexta-feira (23)

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) obteve a identificação oficial, por meio de exame de DNA, de quatro das cinco vítimas do acidente aéreo em Apiacás, no norte do Estado, em 15 de agosto.

Os corpos foram recebidos para a Diretoria Metropolita de Medicina Legal nesta segunda-feira (19/08) e serão devolvidos aos familiares nesta sexta-feira (23.08).

As vítimas identificadas tratam-se de Helder de Souza, 44 anos; Arni Alberto Spiering, 69 anos; João Marcos Trojan Spiering, 19 anos; e Arni Alberto Spiering Benez, 21 anos. As quatro vítimas foram identificadas através do método de identificação de vínculo familiar.

A Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense da Politec processa os materiais genéticos da quinta vítima para confirmar a sua identidade.

O Diretor-Geral da Politec, Jaime Trevizan Teixeira, destaca a complexidade do caso devido à degradação dos corpos das vítimas, que foram totalmente carbonizadas, para processamento do DNA.

“Estes resultados demonstram a eficiência e alta capacidade técnica da Politec, possibilitando uma resposta rápida, não somente neste, mas em outros casos complexos de identificação por DNA, que normalmente demandam mais tempo, mas que devido a alta versatilidade técnica e tecnológica da Politec permitiram a resposta ágil, amenizando de certa forma a dor da espera destas famílias pela liberação e sepultamento de seus entes queridos”, destacou o diretor.

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A investigação sobre a causa do acidente está sendo conduzida pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA), da Força Aérea Brasileira.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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