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Por que seu cabelo está caindo – e o que fazer a respeito

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Por Thaís Nogueira

Se você está notando mais fios no travesseiro, no ralo do chuveiro ou na escova, e sente que seu cabelo está perdendo volume, afinando ou revelando mais o couro cabeludo, talvez esteja enfrentando uma queda capilar além do normal. E sim, isso pode ser angustiante.

É importante saber que é natural perder até 100 fios por dia — isso faz parte do ciclo de renovação dos cabelos. Mas quando essa perda se torna mais intensa, aparece em tufos ou vem acompanhada de afinamento perceptível, trata-se de um sinal de alerta. O corpo está tentando dizer que algo está fora de equilíbrio.

As causas da queda capilar são diversas. Podem estar relacionadas a momentos pontuais, como o estresse ou o pós-parto, ou ao uso de determinados medicamentos. Mas também podem ter origem em alterações hormonais, deficiências nutricionais, disfunções na tireoide, problemas intestinais ou até condições autoimunes. Na maioria dos casos, não há uma única causa — e sim uma combinação de fatores.

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Por isso, é comum a frustração com soluções rápidas, como shampoos “milagrosos” ou suplementos vendidos na internet. A verdade é que a queda de cabelo exige uma abordagem individualizada, baseada em exames, histórico clínico e uma avaliação médica criteriosa.

O que você pode fazer? O primeiro passo é evitar a automedicação. Produtos genéricos, fórmulas prontas ou modismos das redes sociais dificilmente vão resolver um problema cuja origem pode estar em múltiplos órgãos e sistemas do corpo.

A orientação médica é fundamental. Um dermatologista com formação em doenças do couro cabeludo saberá conduzir a investigação correta e indicar o tratamento mais adequado ao seu caso.

Mas enquanto você agenda sua consulta, há atitudes que já podem fazer diferença. Alimente-se bem: uma dieta rica em proteínas, vitaminas e minerais impacta diretamente na saúde dos fios.
Durma o suficiente: o sono regula diversos hormônios ligados à queda capilar. Gerencie o estresse: ee pode ser um gatilho silencioso para desequilíbrios internos.

Por fim, cuide do corpo como um todo. O cabelo é parte de um organismo complexo — e seu estado reflete o equilíbrio (ou desequilíbrio) do restante do corpo.

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Lembre-se: tratar apenas o fio sem olhar para o corpo é como enxugar gelo. O cabelo responde ao ambiente interno. E quanto antes escutarmos os sinais, maiores as chances de reversão.

Mais do que uma questão estética, a queda capilar afeta a autoestima e o bem-estar emocional. Reconhecer isso é essencial — e buscar ajuda especializada, um passo de cuidado e respeito consigo mesma.

THAÍS NOGUEIRA é medica dermatologista em Cuiabá (@drathaisnogueira)

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A alma de uma escola

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POR MÁRCIA AMORIM PEDR’ANGELO

Num tempo em que a educação parece pressionada por metas, índices e resultados imediatos, é preciso reafirmar um princípio simples e profundo: toda escola pode – e deve – ter alma. Digo isso não como uma metáfora, mas como uma convicção que nasce da experiência. A alma de uma escola está em sua cultura viva, na escuta ativa, na liderança ética e no olhar atento aos alunos como seres humanos em formação integral.

Ao longo de décadas à frente de escolas, pude ver que as instituições educacionais que realmente transformam vidas não são apenas aquelas com bons currículos ou estrutura moderna. São, acima de tudo, aquelas que conseguem equilibrar a busca por excelência com práticas cotidianas de cuidado, acolhimento e sentido.

A liderança escolar precisa ir além da técnica. Liderar uma escola é, muitas vezes, liderar no escuro – com a lanterna da ética. É tomar decisões difíceis com base em valores, não apenas em planilhas. É manter-se firme diante de pressões externas sem perder de vista o que realmente importa: o desenvolvimento integral do aluno e o fortalecimento da equipe.

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Por isso, quando se fala em “gestão humanizada”, não se trata de um jargão moderno. Trata-se de reconhecer que nenhuma aprendizagem floresce em um ambiente desumanizado. Uma cultura escolar forte se constrói no detalhe: na forma como se lida com conflitos, na escuta aos professores, na confiança construída com as famílias, no exemplo silencioso que parte da direção.

A escola do presente precisa compreender os alunos de agora — jovens hiperconectados, sensíveis, questionadores e, muitas vezes, inseguros diante de um mundo incerto. Isso exige escuta, flexibilidade, coerência e, acima de tudo, propósito. É tempo de ensinar com o coração, sem abrir mão da firmeza. De formar para a vida, não apenas para provas e exames futuros.

Aos pais, deixo um apelo: olhem para a escola como parceira, não como prestadora de serviço. E confiem no processo. A educação verdadeira é lenta, silenciosa e cheia de recomeços. Mas é também a única capaz de preparar nossos filhos para serem humanos completos — não apenas profissionais de sucesso.

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Sim, toda escola pode ter alma. E toda liderança educacional pode ser agente dessa transformação. Basta decidir, todos os dias, colocar a humanidade no centro.

*MÁRCIA AMORIM PEDR’ANGELO é pedagoga, fundadora das escolas Toque de Mãe e Unicus, e coordenadora da Unesco para a Educação em MT e MS.

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